029

9.1K 708 188
                                    

F L O R A

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

F L O R A

Eu me encontrava dentro do carro do Gabriel. Minhas pernas se encontrava em uma tremedeira sem parar por conta que hoje seria o dia de ser apresentada pros amigos do Gabriel, eu já fui apresentada pra alguns mas pelo jeito vão estar todos eles lá.

E ainda estava pensativa sobre o dia que transamos no carro, Gabriel simplesmente me chamou de amor duas vezes. Era tudo novo pra mim, ainda mais ser chamada de amor por ele. Antigamente era só "Florinha" que particularmente eu detesto.

—Ta nervosa? — Colocou a mão sobre minha coxa.

—Um pouco — Eu sei lá do porque eu estava assim, eu já tinha feito isso antes.

—Sabe que não precisa ficar — Me olhou de lado — Seu irmão já se conformou sobre a gente?.

—É complicado — E era, meu irmão nem fazia ideia de que eu estava nesse momento dentro desse carro e imagina saber que eu estou tentando algo com ele. Meus pais aceitavam numa boa, já ele....

—Não é complicado, ele tem que aceitar suas escolhas. Você já é maior de idade.

—Eu sei mas o Fabinho é uma pessoa difícil de lidar e eu sei que ele vai ficar chateado, acho que tenho que esperar ele se acalmar pra contar pra ele.

—Ficar chateado porque você está feliz? — Ele bufou e apertou sua mão não volante — Eu só quero que a gente não seja a porra de um casal que tem que ficar se escondendo, se escondemos a infância toda, somos adultos e acho que devemos resolver de um jeito melhor.

Então a gente era um casal?.

Eu não acho que somos um casal ainda.

—A gente não está se escondendo — Falei brava e irritada já — Não mais.

—Tem certeza?. Você não quer contar pro seu irmão sobre a gente — Deu uma risada de deboche e eu odiava isso.

—Não é que eu não queira contar, ele acha que a gente escondeu isso a vida toda dele, ele está chateado. Eu prefiro que ele se acalme pra conversar, no momento ele está com raiva — Tentei falar o mais calma — E a gente nem namora ainda.

—Realmente, você tem toda razão. A gente não namora — Falou em um tom puto.

Oque ele quer?, a gente tá tentando ué.

Um bico se formou em sua boca, sua sobrancelha franziu e ali eu soube que ele estava bem puto. Não, muito puto — Tá ficando bravo atoa.

—Se você acha que é atoa — Revirei os olhos com seu drama — Você acabou de falar que a gente não namora.

—E a gente namora? — Arqueei uma sobrancelha em sua duração.

—Ue você acabou de dizer que não.

𝐏𝐞𝐧𝐬𝐞𝐢 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde as histórias ganham vida. Descobre agora