³¹|ᵇᵒʳᵍᵒⁿʰᵃ | Maratona, Cap 1✔️

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1.
Do francês Bourgogne.”
2.

“A Borgonha é um vermelho escuro tendendo a roxo ou um vermelho escuro tendendo para marrom. Toma o nome da cor do vinho da Borgonha (da região da Borgonha da França). Os franceses referem-se à cor em referência a outro vinho francês, chamando essa tonalidade de “Bordeaux” vermelho.”

FALLON

É noite quando paro na frente da porta do quarto da minha irmã e respiro fundo

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É noite quando paro na frente da porta do quarto da minha irmã e respiro fundo. Eu adiei essa conversa por tempo demais e agora finalmente chegou a hora de conversar com ela. Queria apenas chegar para ela e dizer para marcar um psicólogo, mas Portia fará perguntas, então eu pelo menos tenho que lhe dá uma verdade. A menos dolorosa, o que significa que isso não inclui nossos pais.

Abro a porta, rapidamente sendo recebida por sua voz.

— Eu sei, mas eu pedi um prazo, Palmer. Não posso decidir algo assim — sua voz é baixa e eu entendo que é uma conversa particular e estou prestes a dar meia volta quando ela me nota.

— Eu volto depois — digo, mas Portia balança a cabeça.

— Preciso ir, Palmer, falo com você depois. — Ela desliga, guardando o celular no bolso. — Ei. Tudo bem?

— Hm... Sim. Você está ocupada?

— Não mais. Você precisa de algo?

Sim, eu não quero conversar sobre a confusão na minha mente e todo o resto, mas é a segunda vez que eu prometo a Atlas que faria isso. Além do mais, tenho certeza que minha irmã não se importa em me dar dez minutos do seu tempo.

Portia percebe a minha hesitação, então senta na cama e faz sinal para eu me sentar ao seu lado.

Não hesito dessa vez, sentando de frente para ela.

— Então, o que foi? — pergunta e eu não posso deixar de notar a delicadeza em sua voz.

Encaro seus olhos verdes que lembram muito o nosso pai e ignoro o embrulho em meu estômago. Às vezes eu invejava minha irmã por ser mais parecida com papai. Eu achava que se me parecesse mais com ele, talvez ele não me batesse tanto.

— Você vai me fazer voltar para a casa dos nossos pais? — pergunto, ao invés de confessar todas as coisas que deveria.

Minha irmã também não parece estar esperando por isso ao franzir as sobrancelhas, mas sua expressão fica séria.

— Não. Isso está fora de questão. Eu não entendo porque papai e mamãe são tão duros com você, mas depois da última vez... — Portia fecha os, balançando a cabeça. — Eu ainda não posso acreditar que ele bateu em você.

Engulo em seco, encarando meus próprios pés. Se ela soubesse que não foi a primeira vez.

— Eu sei que você se sente responsável por mim, mas... Eu não quero que se sinta obrigada a cuidar de mim — digo baixinho. — Você tem apenas vinte e quatro anos, não devia ter que cuidar de uma adolescente rebelde.

O Colorido No Meu Preto E Branco Where stories live. Discover now