Capítulo 48

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No escuro, posso ver as suas mãos se soltando das minhas, nem mesmo as estrelas iluminam o local, os seus cabelos não estão como os pequenos raios de sol que geralmente aparecem

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No escuro, posso ver as suas mãos se soltando das minhas, nem mesmo as estrelas iluminam o local, os seus cabelos não estão como os pequenos raios de sol que geralmente aparecem. As suas íris com um tom sombrio, o sorriso que tanto amava em uma feição tão neutra que mal consigo entender o que está acontecendo.

Não até olhar para baixo, entendendo que não há nada além da correnteza, sentindo o desespero tomar conta de meu corpo, fazendo-me agarrar com mais força, mas aos poucos, sentir a sua mão se soltando das minhas, e logo sentindo a forte brisa tocar em meu rosto. Fechando os olhos e esperando pela dor que nunca chega.

Acordo assustado, sentindo o meu abdômen se contrair ao ritmo de minha respiração ofegante, as minhas mãos suadas e cada vez mais quente. O calor do meu corpo me faz suar, esfregando as minhas mãos por meu rosto enquanto me sento, as parando nos fios de meus cabelos, agarrando-os com força. Grito quando levo o travesseiro ao meu rosto, fazendo-o abafar o som causado pela raiva. Me jogando em meu colchão em uma tentativa falha de adormecer.

O sono não vem, tento contar os malditos carneirinhos, números, rosas, e até mesmo criar uma segunda realidade para a minha vida. Amaldiçoando todas as tentativas falhas de pegar no sono, torcendo para em breve adormecer, permanecendo com os olhos abertos e encarando o teto do local.

O lugar totalmente branco, tem apenas o quarto que reside tia Liz ao lado e, um pequeno espaço que geralmente usamos para comer, um pouco mais afastado com uma pequena sala improvisada por nós, que ficaremos no lugar até decidirmos o que poderá ser feito.

As dores de cabeça tem sido frequente pela mente cheia, o corpo dolorido pelos treinos intensos, as olheiras ainda fundas me denunciando pelas noites mal dormidas, sabendo que dormir fora da casa de Josie tem sido um verdadeiro inferno, já que me acostumei com a cama quentinha de meu antigo quarto.

No dia anterior, perdoar Roman e Brandon aliviou o peso de minhas costas de uma forma que não tinha imaginado ser possível, odiá-los foi como usar uma arma de defesa mal feita, que em algum momento eu sabia que iria se partir ao meio.

É impossível pensar em minha vida sem aqueles dois, e agora, me sentindo livre e aliviado por saber que os perdoei, preciso repensar em algumas coisas e até mesmo considerar em ter uma possível conversar com mais duas pessoas, sabendo que de certa forma, é necessário para saber o que irei fazer daqui para frente.

Em algum momento da madrugada, quando as minhas pálpebras começam a se tornarem mais pesadas do que o normal, quando os meus problemas já não são o suficiente para me manter acordado, adormeço, sentindo-me cansado demais para saber o que eu deveria fazer.

Mas logo escuto batidas na porta do meu quarto, me irritando e virando-me para o lado, imaginando ser apenas um engano, mas quando noto que o barulho irritante não cessa, levanto-me furioso, caminhando até a porta e a abrindo, vendo por uma pequena flechinha a silhueta de Melissa, fechando novamente a porta.

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