Chapada

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Voltei crianças!
Prometo tentar voltar hoje ainda se vocês comentarem MUUITO!

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Thais dormia um sino gostoso enquanto sonhava com um espetáculo de destinhos de leite quando foi acordada pelo toque alto de seu celular. 

–Que foi, Juliette, isso são horas?

Preciso de você!

–O que foi? A lua tá bem? Você tá bem? Aconteceu algo? –Perguntava desesperada enquanto se levantava toda atrapalhada da cama. 

Não, a gente tá bem, quem não tá é a Sarah. 

–A Sarah? –Parou com a escova de dentes na boca toda cheia de espuma. –Você tá falando com a Sarah Doutora Juliette? 

E-eu, é, tô mas… enfim para de me enxer o saco Thais, anda, vem aqui pra casa. 

–Você não vale o feijão que come sabia? Tô indo. 

Thais e Juliette moravam em prédios próximos, por isso não demorou muito e ela já estava lá. 

–Ok, o que aconteceu? 

–Sarah tá bêbada em uma boate. 

–É sério que você me acordou porque a Sarah tá fazendo o que ela faz a vida toda? Porra Juliette. 

–Xiu, não grita, se acordar a Lua eu arranco seus cabelos. –Bateu no braço da outra. –Eu sei mas… sei lá, fico preocupada né… –Tentou disfarçar desviando o olhar. 

–Humm, sei… mas tá, onde ela tá? 

–Em uma casa noturna na barra funda. Você pode ficar com a lua e eu pego seu carro e…–Foi interrompida por Thais. 

–Nem fudendo ok? Não é porque eu sou dentista pediátrica que sei cuidar de uma criança. Eu só entendo da boca delas ok? 

–Meu Deus Thais, ela tá dormindo, é só ficar de olho nela… 

–Sem chance. 

–Mil conto!

–Dois mil e você tem meia hora!

–Urgh, tá bom, cadê sua chave. –Recebeu a chave em mãos. 

–Eu já volto, se ela acordar é só pegar um dos saquinhos de leite na geladeira, colocar no micro-ondas por 1 minuto e dar pra ela. –Disse vestindo um casaco e já saindo.  

–Por ser de madrugada o caminho estava praticamente vazio, então cerca de 20 minutos depois Juliette já estava lá. Deu trabalho para convencer o segurança de deixá-la entrar, mas com alguns reais ela conseguiu. 

Não foi muito difícil encontrar Sarah já que ela cantava totalmente desafinada em um palco de karaoke ali. 

Me usa Me abusaPois o meu maior prazer É ser tua mulher 

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Me usa 
Me abusa
Pois o meu maior prazer 
É ser tua mulher 

–JULIETTE MEU AMOR! –Sarah apontou para a morena que queria enfiar a cabeça em um buraco. 

A morena tentou ignorar os olhares que a olhavam e chegou até Sarah tirando o microfone de sua mão. 

–Que bom que você veio princesa, tava com saudade.–Dizia a mais alta apoiada em Juliette com a voz enrolada. 

–Sarah, você já vai? –Perguntou uma loira muito bonita por sinal. 

 

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–Ah não, a Ju veio pra ficar com a gente… –Sorriu safada. 

–Já fez menage Jujuba? –Perguntou a mais alta enquanto enrolava uma mexa do cabelo de Juliette. 

–Que isso Sarah? –Revirou os olhos brava. Ela estava muito, mas muito brava. 

–E ela já vai sim, ela não tem condições de ficar assim. –Respondeu Juliette para Luísa. 

–Ah que pena…bom, você sabe onde me encontrar Sarinha! –Sorriu e piscou para a mais alta antes de deixar um selinho em sua boca. 

–Vem, cadê sua bolsa? –Tentava arrastar a loira. 

–Hum, tá ali. 

Elas foram em direção a mesa de canto onde estava uma prada cravejada de cristais. Próximo a bolsa tinha um cigarro de maconha usado e um saquinho com comprimidos coloridos. 

–Você tá chapada Sarah? 

–Ah, zó um poquin –Fez sinal de pouco com o dedo rindo atoa. 

Juliette Revirou olhos e apenas pegou a bolsa e saiu com Sarah agarrada a si como um Coala. 

–Você me ama? Eu sei que você me ama Jujuba–Dizia Sarah arrastado no caminho até o carro. 

–Sim, eu te amo Sarah, mas que diferença faz, é só "um sentimento bobo". –Disse Juliette já sem paciência arrancando um sorriso da outra. 

A muito custo Juliette conseguiu enfiar a outra dentro do carro e foram para sua casa. 

Ela pediu pra que Thais desse banho em Sarah por motivos óbvios, mas a mesma se negou e nem 5 mil reais a fizeram mudar de ideia. 

Juliette tirou o vestido dourado que Sarah usava, encontrando uma linda e delicada Langerie branca. 

–Puta que pariu. –Tentou tirar a roupa de Sarah sem encarar seu corpo deliciosamente bem escupido. 

–Teu pai não tem uma pika, tem um Pincel.  –Disse baixo mas foi ouvida por Sarah que sorriu e respondeu. 

–Ah, foi meu pai não, é tudo plástica. 

–Uhum, agora entra lá vai. –Empurrou a outra para debaixo da água gelada que caia sobre seus cabelos escuros. 

Não demorou muito e como já esperado Sarah estava na beirada do vaso colocando tudo pra fora. 

Juliette arrumou o sofá para Sarah dormir, mas ela conseguiu cair incríveis 3 vezes, então a decidiu que infelizmente teria de dormir com Sarah. 

Ela colocou a loira de barriga pra cima e se deitou da mesma forma, mas logo sentiu as mãos de Sarah em seu pescoço e seu corpo se aninhando a ela. 

–Eu tô fudida mesmo… –Pensou em voz alta 

Obcecado | AU SarietteKde žijí příběhy. Začni objevovat