Capítulo 2

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*SAKURA NARRANDO*

Essa missão havia sido planejada cuidadosamente por Tsunade-sama, Kakashi-sensei e Ibiki.

Nada, absolutamente nada, poderia dar errado nela. O plano com certeza não é dos mais fáceis.

Eu teria que morrer, ou fazer todos acreditarem nisso, depois eu iria atrás da lista de pessoas que Ibiki fez para mim e os "interrogaria", mandaria secretamente todas essas informações para Tsunade-sama.

As informações que eu preciso pegar estão relacionadas ao grupo terrorista, Akatsuki. Após a morte de Jiraya, Tsunade ficou muito abalada e mais frenética ainda para acabar com eles.

Eu vi de perto a desgraça com que a Akatsuki pode fazer, eu vi do que eles são capazes, vi pessoas preciosas para mim sofrerem por conta das atitudes deles. Por isso e muito mais, eu me ofereci à Tsunade.

Se eu não consigo proteger as pessoas ao meu redor, quem dirá trazer Sasuke de volta? Quem dirá conseguir ser uma ninja médica? Ou despertar o Byakugou? Quem eu serei para mim mesma se deixasse o mundo ninja quebrar de tal forma? Se eu deixasse inocentes morrerem? 

Eu sei que o que estou fazendo não vai ser fácil, mas eu preciso tentar. Tentar pelos que eu amo e por mim.

Suspirando fundo, tentando dissipar meus piores pensamentos, peguei o meu caderno feito pelos mandantes dessa missão.

Neste momento eu estou na vila oculta do rio, que ainda é bem próxima da vila da folha. Porém, antes de fugir daqui, tenho coisas para lidar ainda.

"Ukari Tanaka

Assassino de aluguel.

Já fez trabalhos com Kakuzu.

Recompensa pela cabeça: 10.000

Frequenta alguns bares na vila oculta do rio.

Jutsu usado frequentemente: Sakki - intenção assassina"

Suspirei vendo a foto do meliante.

Teoricamente ele seria um ninja fácil de capturar, mas deve ter um motivo pelo qual ele trabalhou diretamente com Kakuzu e o porquê ninguém o prendeu ainda.

Usando um jutsu de transformação, eu me fiz parecer uma mulher com aparência comum.

Estralei minhas costas com força, sabendo que teria um longo dia pela frente.

— — S2 — —

Eu consegui fazer uma bela vistoria pelos bares da vila, a qual não tem muitos, mas tem um em específico que obviamente ele estaria lá.

É um bar bem rústico – para não dizer quebrado -, que tem umas pessoas bem mal-encaradas.

Acredito profundamente que tem mais possibilidade de ele estar aqui.

Com uma capa cobrindo meu corpo, entrei furtivamente no local despedaçado.

Rapidamente já dei uma olhada pelo ambiente, procurando meu alvo.

Nada.

Será que eu me enganei?

Não desistindo, me dirigi até a bancada, que também não estava nas melhores condições. Novamente olhei ao redor, nada.

Teria ele se disfarçado?

- Quer alguma coisa? – Perguntou o atendente com uma voz ignorante.

Eu já ia negar, mas lembrei que não faria sentindo algum uma mulher vir sozinha em um bar e não pedir nada.

O Sacrifício da CerejeiraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora