Capítulo 7

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Ukari, com outra kunai na mão, pulou a mesa, correndo em minha direção.

Mais como reflexo, chutei sua barriga. O homem, que não parecia estar nada bem mentalmente, foi jogado com tudo contra a parede de pedra, causando uma cratera na mesma.

Sem pensar duas vezes, sai correndo da sala, fechando a porta com tudo, rezando para que isso me desse um tempo.

Por mais que a minha vontade seja imensa de voltar e dar um sacode em Ukari, ele ainda está em terras conhecidas, logo tem a vantagem. Sem falar que ele está claramente incontrolável, quem sabe o que ele é capaz de fazer em seu pico de poder?

Retirando a kunai do meu ombro, foquei em recordar o caminho de volta.

Kami-sama, muito obrigado por ter me dado uma memória brilhante.

Com uma mão no ombro curando meu machucado, o qual não está muito feio, peguei uma kunai com a outra, dessa vez não tinha nenhuma outra envenenada e com certeza não daria tempo de fazer isso.

Ouvi um riso alto vindo do corredor, que ecoou várias e várias vezes. Isso me deu forças para ir mais rápido.

Se ele me alcançasse seria muito ruim.

Um corredor escuro com vários caminhos, ele poderia facilmente me guiar na luta em um com armadilhas.

- VAMOS, CEREJEIRA, ISSO NÃO É DIVERTIDO. – Sua voz ressoava pelo corredor arrepiante.

Com a minha vida e missão dependendo disso, usei mais chakra para correr.

Vendo por vislumbre, uma shuriken passou por mim, bati com a minha kunai contra ela.

Ele já estava tão perto?

Apressei mais ainda o passo.

- RETIRO O QUE DISSE. ISSO É BEM DIVERTIDO! – Sua fala saiu com uma risada.

Eu teria pesadelos com isso. Se eu dormisse, o que acho improvável.

Como se meus desejos fossem atendidos, vi a entrada pela qual viemos.

Kami-sama, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada.

Eu estava saindo daquele buraco, quando senti uma shuriken atravessar a minha pele.

Um grito agudo saiu de mim.

Aí merda, isso doeu para caralho. Eu tinha esquecido como isso pode doer para cacete.

Usando chakra na minha mão, me impulsionei para cima. Sem pensar duas vezes, escalei uma árvore e sentei rapidamente nela.

Estando já fora do esconderijo de Orochimaru, aproveitei para olhar meu machucado antes que a luta começasse. O machucado do ombro não estava completamente curado, mas já estava melhor.

Olhei a shuriken.

Merda.

O feitiço voltou contra o feiticeiro.

A lâmina não só era muito bem afiada - o que fez a arma entrar muito mais na minha perna -, como ela tinha um líquido verdeado a rodando.

Minha pele estava com uma coloração estranha e com as veias se sobressaindo.

Veneno demônio, percebi. Já estudei sobre ele, um veneno simples de fazer, o antidoto mais ainda. Por mais fácil que seja a produção dele, o seu efeito é péssimo e bem doloroso.

O Sacrifício da CerejeiraOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz