Alabasta I

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Nos dias que se passaram da ilha de Drum até próximo de Alabasta, Chopper não deixou que S/n se levantasse e ficasse em pé por muito tempo – isso para agilizar a cura de sua perna, o que funcionou perfeitamente. A garota já conseguia andar sem precisar mancar e os pontos já estavam quase ficando cem por cento cicatrizados.

Não aceitou dormir na cama de Nami porque não queria pagar, na verdade, ela não tinha nem dinheiro pra isso e mesmo com as barganhas que a ruiva tentou fazer S/n foi forte o suficiente para recusar todas as ofertas.

Luffy sempre dava um jeito de levá-la até o seu lugar preferido e ela ficava lá por um bom tempo descansando e até de vigia quando era sua vez. Em determinados momentos, Zoro aparecia por lá e lhe fazia companhia, conseguindo de certa forma ser do jeito que ela precisava, isso é, o espadachim tentava ser fofo, tentava dar atenção e tentava manter uma conversa civilizada.

Tentava. Mas S/n sabia que ao menos ele estava se esforçando por algo que não sabia o motivo.

Em uma das ocasiões ele levou um pedaço de torta que Sanji fez. Ele roubou a torta antes que Sanji pudesse tirar algum pedaço e distribuir para os tripulantes. A mulher riu quando o espadachim contou e sentiu que estavam mais próximos, cada vez mais próximos. Conseguia sentir que Zoro se sentia bem ao seu lado – mesmo que tentasse fingir que não era nada disso.

Nesse dia, S/n o beijou. Beijou porque sentiu vontade e sentiu saudades de beijá-lo. Como sempre estavam junto aos companheiros era difícil que ficassem completamente sozinhos e em um lugar que não fossem aparecer, principalmente Sanji que sempre tentava agradar e cuidar de S/n. Isso irritava Zoro. Ele é quem estava a ajudando, não precisava de um cozinheiro de merda atrás da mulher.

O beijo não tinha segundas intenções, de nenhum dos lados. Era apenas, os dois. Mas isso mudou quando já estavam encostando a boca pela quarta vez e a mão do espadachim deslizou até os cabelos da mulher e apertou a fazendo se deitar naquele espaço apertado que os faziam ficar ainda mais grudados.

Ele não foi gentil. E ela não queria que ele fosse nesse momento. As mãos do espadachim percorreram todo o corpo da mulher a apertando e deixando que os beijos fossem até sua intimidade. O espaço era pequeno, e mesmo assim ele soube aproveitar a fazendo ter que tapar a boca para não gemer.

Em algum momento, Zoro focou apenas nos olhos da mulher, a olhando enquanto ia fundo e descia os dedos até o clitóris necessitado. Ela poderia se sentir envergonhada com isso, mas as feições que ele fez... Ah, S/n não queria sair dali nunca. Ela o queria mais e mais.

Pelo menos naquela madrugada, Sanji não foi atrás dela, nem Nami, nem Luffy que estava sempre pegando o travesseiro e colocando do lado da irmã para dormir ao seu lado caso ela gritasse de dor. Mas ela já estava bem, pronta para detonar a Baroque Works e Crocodile que estava zoneando o país de Vivi.

Nami os achou no dia seguinte, dormindo com Zoro agarrado no corpo da mulher como se a barriga fosse um travesseiro e roncando ao invés de estarem vigiando o navio de qualquer ameaça que fosse. A ruiva riu acordando os dois fazendo com que S/n quisesse xingar a navegadora enquanto Zoro apenas se levantou fingindo que nada tinha acontecido, pelo menos, não para Nami. Ou talvez, o sono ainda estava em seu corpo e não tenha reparado na navegadora, o que S/n acreditava que fosse.

A barriga da mulher roncava e ela via encostada em um barril de saquê com Sanji brigando com Luffy por ter comido toda a comida na noite passada – inclusive as iscas que agora estavam dificultando a pesca de Usopp.

Chopper largou um pouco a pesca apenas para ver a perna da mulher dizendo que já estava boa, que poderia lutar novamente e fazer qualquer coisa. Ele era um médico incrível, e ao saber que ela também tinha conhecimentos sobre biologia e algumas coisas básicas, Chopper pediu ajuda para fazer remédios e até mesmo pesquisas.

Roronoa Zoro - ImagineWhere stories live. Discover now