CAPÍTULO 7

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Minha mãe falava exacerbadamente

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Minha mãe falava exacerbadamente. As precauções e os lamentos de uma mãe me deixavam cansada. Eu a amava muito, ela era tudo para mim. Contudo, ser mãe era difícil e era uma condição que eu queria bem longe de mim. Em dois dias seria o ultrassom de Amélia e a emoção aumentava a cada minuto para ver qualquer manchinha na foto que parecesse um bebê.

Dei o celular na mão de Mel e as duas iniciaram a conversa sem me incluir no meio. Me afastei dando o mínimo de privacidade a elas e saí do quarto cantarolando. Peter havia me deixado de lado após sua visita ao meu quarto. Supus que tinha desistido e eu agradecia. Ele era o pecado em pessoa, seria difícil suportar a tensão sexual que existia entre nós, porém era necessário.

Peter era o oposto de mim. Era forte, rico e de um país diferente. Sexy e atraente também, o que me dava a impressão que ele nunca ficaria com alguém como eu. A sua insistência por sexo era meramente por um prêmio que ele almejou anos atrás e queria conseguir agora. No entanto, eu não podia negar. Eu também o queria. No sexo e nos prazeres que vi que ele podia me dar.

Desci as escadas e sorri para alguns dos empregados. Alguns gentis, outros nem tanto. Ainda era cedo e a curiosidade pelas alas que ainda não havia explorado falou mais alto do que minha quietude. Andei para fora da mansão e fui em direção a outra ala, alguns dos seguranças conversavam entre si e me olhavam por cima dos óculos, atentos e em alerta sobre minha presença.

A ala na área posterior da propriedade era mais afastada, longe da casa que eu ficava e protegida com seus seguranças mal encarados. Avancei até lá. O mínimo que eu poderia receber era um "não" e voltar para a casa Hoffmann. Assim que cheguei na frente dos seguranças, eles se reagruparam tapando minha passagem para dentro do edifício e minha respiração saiu derrotada.

— O que tem aí? — perguntei a um deles e o homem barbudo não me encarou, nem me deu atenção. — Qual o problema de vocês com perguntas? Poderiam apenas me contar o que tem aí dentro. Não? Tudo bem.

Avancei o passo para dentro e decidi que tentaria entrar já que ninguém falava comigo. Dessa vez, eles não ficaram na minha frente, apenas olharam fixamente para alguém atrás de mim.

— Eu não entraria aí se fosse você. — a voz forte ressoou e eu arregalei os olhos.

Me virei de supetão e o corpo masculino estava muito próximo de mim, a menos de 20 cm de encostar no meu corpo. O homem vestia um short folgado e uma camiseta com o nome "BOX", tinha cabelos negros encaracolados e sua expressão facial era dura e quadrada. Era um homem bonito.

Engoli em seco e ele sorriu para mim com leveza.

— Não é lugar para uma moça. — mostrou-me o lugar e eu dei um passo para trás. — A propósito, Aaron.

— Esther. — ele pegou minha mão e beijou o dorso com delicadeza. — O que tem ali?

Ele mirou no prédio e soltou o ar pensativo. Aaron mentiria?

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now