CAPÍTULO 26

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Ela gritou, em cólera, e quis me bater

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Ela gritou, em cólera, e quis me bater. Fez exatamente o que eu esperava. Ronan negou, insatisfeito com o que fiz, mas não questionou nada e cumpriu minha ordem: levou Esther embora, com a missão de segurá-la até eu voltar.

Meu irmão havia esperado do lado de fora, no entanto me conhecia bem para saber o que tinha acontecido, de fato, ali.

Eu estava orgulhoso.

Tremendamente satisfeito.

O rosto odioso e desfigurado de Aaron ainda mostrava uma expressão de ódio. O show foi para os dois: Esther e Aaron. Foi para esse desgraçado ver de uma vez por todas que ela havia escolhido a mim e que era comigo que se deitaria. E para Esther foi como uma forma de ela ver que ele não era nada e não merecia nem sequer um pedido de misericórdia vindo dela.

Encarei Aaron, vendo a precariedade em que ele se encontrava. Estava excitado pela cena que viu, mesmo sentindo toda a dor que lhe proporcionei um pouco antes.

— Era esse seu puta plano? — ele cuspiu e eu zombei com um sorriso. — Transformá-la em uma prostituta para que todo mundo pudesse ver?

— Onde está a prostituta? — indaguei debochadamente.

— Ela é estrangeira, doce e livre de qualquer pecado que eu e você já cometemos — ele grunhiu. — Bom... Pelo menos era. Mas você preferiu corrompê-la por uma foda?

Estreitei os olhos e molhei os lábios. Estava sendo revigorante vê-lo tentar me atacar e buscar mostrar que Esther não me merecia.

— Eu sou a pessoa que poderia dar uma vida normal para ela! — ele gritou e eu cheguei perto dele. — Que poderia dar amor a ela, e não uma vida com sombras de um passado distorcido... Lembranças de uma família fodida.

— Acha que isso é um romance? — Apertei a chave de fenda debaixo das suas unhas.

Aaron berrou, contorcendo-se com a dor agoniante.

— Não há romances para nós, porra. Romance é uma história para mulheres que podem sonhar com qualquer coisa.

— Se não existisse romance e amor para nós, você não estaria guardando-a para você! — ele gritou de novo e eu soquei sua boca com força. — Você a quer porque ela é perfeita, mas ela não a pertence.

Eu repeti o soco e sua cabeça tombou. Aaron ficou desorientado por alguns segundos e cuspiu mais sangue. O tratamento dos últimos dias estava matando-o aos poucos.

Um homem sabe suportar a dor, contudo nenhum homem aguenta o sofrimento a vida inteira.

— Sim, ela me pertence — esbravejei, firme do que falava. — Esther é minha, minha criança e minha mulher.

— Você não a vê assim. Ela só é... uma boceta para você.

— Ela era isso sim por um bom tempo. Uma muito gostosa, por sinal. — Gargalhei. — Porém, ela era e continua sendo exclusiva apenas a mim.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now