CAPÍTULO 24

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Beijo

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Beijo.

Um fodido beijo.

Ele a beijou. Ele tocou na boca dela. Ele tocou nela, porra!

Minha visão estava tomada pelo ódio, tomada por um vermelho-sangue perigoso. Eu queria estripá-lo apenas por ter encostado nela com intenções. Eu estava enfurecido e arrependido por não ter feito isso antes, por não o ter matado antes de tudo acontecer.

Por não ter feito isso assim que percebi um pouco de afeto dele em direção a ela.

Procurei Esther por todos os lugares para que nos divertíssemos, e quando a encontrei, meu desejo foi apenas matar e matar. Aaron mexeu com a mulher errada, e eu o faria pagar por esse fato.

Tranquei a porta e encarei a mulher tremendo à minha frente. Esther não tinha ideia do quanto faltava para eu perder a cabeça. A garota não percebia que não poderia ser de outro? Que eu nunca permitiria isso?

Notar essa realidade me fez ver as coisas com mais clareza. Demorei a admitir. Esther era minha, com ou sem acordo. Ela era. Sem limite de tempo. Ela fez isso acontecer no dia em que acreditou que poderia me roubar, no dia em que foi ingênua de aceitar transar comigo por um tempo.

E eu não a daria mais chance para duvidar disso.

— Peter, você não entendeu nada. — Ela levantou as mãos, em rendição. — Aaron... Ele... — Calou-se.

Eu dei um passo para a frente e a vi recuar de imediato. Grunhi, sem conseguir esconder meu descontentamento com sua ação. Minha cabeça só gritava que ela não poderia me negar, que não poderia dizer "não" para algo que já era meu. Algo que ninguém poderia tomar de mim.

— Por favor, me ouça... — As lágrimas saindo dos seus olhos me fizeram fechar as mãos em punhos.

Sua boca tremia, descontrolável. A mesma boca que ele tocou.

Avancei nela, agarrei seus braços e a empurrei para a minha cama, o lugar para o qual ela nunca havia ido, no qual mulher nenhuma tinha se deitado antes.

— Me desculpe — pediu.

— Pare de chorar, porra!

Esther fechou os olhos e eu cobri seu corpo com o meu, sentindo o seu calor e buscando um pouco de conforto que fosse. A imagem de Aaron a segurando e a beijando invadia minha mente sem parar.

Eu estava quase enlouquecendo com a emoção negativa.

Ela era minha.

Eu tirei sua virgindade. Ela era minha, sua boca era minha. Algo que ela deveria guardar só para mim. Aaron e homem nenhum poderia tocar nela novamente. Nunca mais.

Eu precisava marcá-la. Imediatamente.

— Gostou daquilo? — Trinquei os dentes.

Esther abriu seus lindos olhos, negando no mesmo segundo.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now