CAPÍTULO 28

595 43 9
                                    

Passei a mão no berço de madeira do meu sobrinho e imaginei o do meu bebê

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Passei a mão no berço de madeira do meu sobrinho e imaginei o do meu bebê. A ideia de ter uma criança que dependesse de mim me deixava com medo, mas também me desafiava. Não seria o fim do mundo.

Na verdade, parecia ser o começo.

Eu amava Peter, e aquela criança poderia ser um sinal de algo diferente e único entre nós.

- O que está fazendo? - minha irmã me indagou. - Deveria estar se arrumando para o seu noivado.

- Quem diria que eu estaria indo para o meu noivado?

Ela sorriu.

- Quem diria que eu estaria certa sobre você e o meu cunhado?

- Vai me lembrar disso sempre?

- Com toda a certeza. - Riu. - Achava impossível se apaixonar por um mafioso, e agora se juntará a um.

Revirei os olhos e concordei.

- Claro.

Peter nunca havia dito nada que demonstrasse que ele sentia algo por mim além de tesão. A decisão sobre o casamento era uma mera vontade sua de ter posse sobre mim. De mandar e de ser obedecido.

Tomei um banho e me preparei para o momento que mostraria a quem quisesse que eu me casaria com Peter Hoffmann. Meus pais não puderam ir, pois o trabalho do meu pai estava lhes tirando o sossego, mas eles prometeram que iriam ao casamento, sem falta.

Vesti a roupa criada por Raika Lancaster, um vestido azul-escuro, longo e elegante que abraçava minhas curvas de maneira sensual. Deus, eu amava azul. Optei pelos cabelos soltos, prendendo apenas as laterais e deixando o meu rosto à vista. A maquiagem foi mais profissional.

Olhar para o espelho era totalmente maravilhoso. Eu estava linda. Respirei fundo nesse momento. A minha barriga estava plana, sem nenhum resquício de que havia um bebê ali dentro, porém eu não deixava de martelar na minha mente tal informação.

Eu teria que ter força para contar a ele mais tarde.

Ronan apareceu na porta e me olhou de cima a baixo.

- Meu irmão teve sorte - ele comentou, sorrindo. - Com todo o respeito.

- A parte do respeito é importante.

Ele me ofereceu o braço e caminhamos pelo corredor.

- Sabe que ainda não é o casamento, não é? Não precisava vir me buscar para descer as escadas.

- Somos bem antiquados. É uma tradição boa - meu cunhado falou, risonho, e eu revirei os olhos, rindo de lado com ele.

A música lenta e adorável era a playlist daquela noite. Eu desci as escadas e todos os olhares foram para nós, e, em especial, o homem elegante, forte e lindo. Eu o diria mais tarde sobre o nosso bebê e esperaria, com paciência, sua reação. Ele poderia adorar, mas também repudiar.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now