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É um dia de semana, mas o Met ainda está cheio de gente. De dia, assim, parece diferente. Wei Ying olha ao redor do saguão de entrada, apesar de tê-lo visto ontem à noite, porque ele mal prestou atenção na época. Ele aceita tudo agora, Lan Zhan ao seu lado. É realmente lindo, todo mármore, espaço e luz. Lan Zhan os leva a várias exposições, começando com uma inteira apenas sobre artistas holandeses. Ele conta a Wei Ying sobre o estilo e por que essas pinturas eram incomuns e revolucionárias na época.

— Eles contam histórias de pessoas comuns. — ele diz quando Wei Ying percebe uma pintura onde um cachorro está literalmente fazendo xixi em uma parede na rua e ri, surpreso. — Estes não retratam tanto os aristocratas como a vida cotidiana, e acho isso muito mais atraente.

— Sim, eu posso ver isso... — diz Wei Ying, estudando outra pintura de uma jovem tecendo rendas. — Quem se importa com pessoas ricas ? — Desculpe... — Os lábios de Lan Zhan se curvam. — Quero dizer, você sabe. É sempre mais interessante ver como as pessoas reais viviam. — Ele pode sentir seu rosto queimando um pouco e se obriga a olhar para a pintura em vez de para Lan Zhan.

Lan Zhan parece divertido quando diz:

— Eu concordo. Olhe para este. — diz ele e leva Wei Ying em direção a uma pintura de uma família de três. O homem está de pé, enquanto sua esposa e bebê estão sentados, o bebê no meio. — Esta pintura está comemorando o nascimento de um filho, um herdeiro. Você vê a mão da mulher na da criança?

Wei Ying acena com a cabeça, estudando a pintura e apreciando suas cores suaves e bastante luz contra o fundo escuro.

— Essa é uma rara demonstração de emoção, de afeto, para a época. Eu acho... adorável.

— Huh. — Wei Ying olha para Lan Zhan, que está observando a pintura com um olhar estranho, quase assombrado.

Ele se lembra então que ambos são órfãos, diante do retrato de uma família que ainda não se perdeu. Ele se pergunta com que frequência Lan Zhan pensa nisso.

A exposição de arte e caligrafia chinesa é linda, e Wei Ying quer estudar cada peça com uma fome que o surpreende. Lan Zhan narra de vez em quando, mas principalmente, eles simplesmente olham e absorvem a arte em silêncio. Wei Ying se vê paralisado por uma pintura de pássaros em um lago de lótus. Os pássaros são quase mais sugestões de pássaros do que representações verdadeiras e detalhadas, e ainda assim têm uma personalidade incrível para eles. Ele inclina a cabeça e estuda a pincelada e a extensão da tinta de seus corpos, as linhas apertadas de seus bicos.

— Você tem uma boa compreensão da arte. — diz Lan Zhan em seu ouvido quando ele se junta a ele.

Wei Ying zomba.

— Eu não sei sobre isso. Eu só sei o que eu gosto.

— Então você tem bom gosto.

Wei Ying ri, balançando a cabeça.

— Você sabe, eu desenho, no entanto. Ou, bem. Eu costumava. Não tanto recentemente.

Lan Zhan parece tão surpreso quanto Lan Zhan poderia parecer.

— Você? Você pinta ou...

— Pintura. Carvão. Tive aulas de arte na escola e depois algumas na faculdade quando tinha espaço para elas. Então, acho que tenho um interesse profissional, exceto, você sabe. Não profissional de forma alguma.

Lan Zhan o está estudando com um olhar cuidadoso.

— Você já mostra suas peças para alguém?

— Pfft, não por muito tempo. — Wei Ying acena com a mão. — Quero dizer, meus irmãos os viram, mas quem mais se importaria, sabe?

The Sugar Daddy • Wangxian !Where stories live. Discover now