capítulo 4.

20 10 3
                                    

Capítulo 4.
Ao entrar em casa depois da escola, pude ouvir discussões, já pensei, nunca ouvi meus pais agindo assim,percebendo minha chegada, pararam na hora, e começaram a falar amigavelmente, até sorriam, minha mãe foi a primeira a me notar e já foi indagando,
"Olha Roger! Quem já chegou, nossa princesa",
Daí, queriam saber como foi meu primeiro dia, se me trataram bem, então, relatei tudo, e em seguida fui tirar meu uniforme para depois almoçar.
Ajudei minha mãe a arrumar a cozinha, enquanto meu pai se preparava para voltar ao trabalho, ele me beijou na testa e logo saiu. Não contente, questionei novamente a minha mãe, se estava acontecendo algo, para agirem daquela forma que ouvi ao entrar, mas ela desconversou, dizendo que estavam apenas conversando, e meu pai estava cansado, ela disse isso em uma voz triste, baixa, fiquei preocupada porém decidi não falar mais nada, deixaria para lá, depois de nossa conversa, o sono bateu e subi para meu quarto descansar um pouco.
Percebi que estava em meu próprio quarto, sentada em minha cama, meus pés não alcançava totalmente o chão, devido a cama ser meio alta,teria de me abaixar um pouco, e ao fazer isso, senti algo segurar meu calcanhar de leve, fiquei incomodada e assustada, por isso puxei meus pés rapidamente para a cama e me cobri toda,
Minutos depois senti calor e sede, mas não tinha coragem de levantar, mas com muito custo fiz,
E ao pisar no chão a procura de meus chinelos, senti novamente o aperto, só que dessa vez doeu, e quando decidi olhar, antes não tivesse feito, enxerguei o que parecia ser um rato, de baixo de minha cama, só esperando para atacar,
A cena mudou,
Estava andando com uma pessoa e pisei em algo gosmento e escorregadio, perguntei para minha acompanhante, que descobri ser uma mulher, em quê eu havia pisado, ela disse que estávamos passando perto de um monte de baratas e que tinha matado uma, comecei a me debater e a gritar apavorada; quando tudo passou, me dei conta que minha mãe estava tentando me conter, me acalmar, pois me debatia e gritava em seus braços, não parando de repetir, rato, barata,
Quando mais calma, pude constatar de que foi só um terrível pesadelo, de baixo da minha cama estava vazio.
Nota da autora.
Para mim ainda é um mistério sobre pessoas que não enxergam no mundo real, mas conseguem enxergar através dos sonhos, um detalhe, não vemos cores e nem rostos, somente as pessoas que amamos, ou nossos conhecidos,
Acredito que há sonhos ou pesadelos que Deus quer nos revelar algo, ou pode ser pensamentos de filmes, vídeos que assistimos, conversas que ouvimos, podemos sonhar com lugares que já estivemos, etcetera,
Bom, espero que estejam gostando e voltamos a ouvir a Sara.🤗

O único caminho.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora