O único caminho.

capítulo 7.

Capítulo 7.
Léia narrando.
Sara, Sara Miller, quando li esse nome no prontuário de chamadas, e sabia que iria ser sua professora de matemática, senti um prazer, prazer de vê-la sofrer, pagando pelo mal que sua mãe me fez, por ter roubado o que era meu, irei contar minha história direito.
Eu e Roger nos conhecemos no ensino médio, ele era o garoto mais popular da escola, pegava todas, quando nossos olhos se viram, foi paixão a primeira vista de minha parte, mas ele nem me notava,
Até que um dia, fiz uma loucura, forjei a morte da minha mãe, me sentindo toda frágil, e uma coisa que via no meu amor é que ele sempre tinha o dom de ajudar as pessoas, somente bastava vê-las chorando,
E não fiz diferente, como disse, falei soluçando que minha mãe havia morrido em um acidente de carro, e na mesma hora ele começou a me consolar, então daquele dia em diante, ficamos próximos para a minha alegria.
Como vivo para conquistar o que quero, consegui fazer com que ele me amasse, e começamos a ficar, porém, no primeiro dia de aula, no segundo ano, entrou uma aluna nova, bem, já conseguem imaginar quem seja, claro, Helena,
Confesso que senti inveja, pois ela era muito bonita e todos gostavam dela por sua simpatia, coisa que não sou, não tenho,
Andei percebendo que Roger não tirava os olhos dela, e já o ciúme me bateu e fiz questão de demonstrar, ele disse para eu deixar disso, que ela é bonita sim, mas seus olhos só querem olhar pra mim, fiquei felicíssima, claro.
O tempo foi passando, então uma maldição do destino me atingiu, meu amado descobriu minha farsa, e terminou nossa relação, não sem antes me humilhar, me chamar de cruel, sim, posso ser cruel, mas fiz por amor,
Depois de chorar, implorar para voltarmos, ele em todas as vezes disse não, e que eu fosse sumir de sua vida, o plano já estava armado, a última vez que conversamos, fingi que estava superando o fim e que iria mudar de vida, estudar nos Estados Unidos, talvez viver um novo amor,
Mas mal ele sabia que menti mais uma vez.