O único caminho.

capítulo 13.

Capítulo 13.
Após me recompor e me arrumar, fui com as meninas que soube que vieram Vivi, Alexia e a Carla para o quintal, por ter ar fresco, poderia me fazer bem,
Ao sentarmos, minha mãe veio com uma bandeja, comemos o lanche e começamos a fazer a lição.
Ao terminar, que não demorou muito, ficamos conversando,
"Pesadelo de novo amiga? Perguntou Vivi,
Fiz que sim, e Alexia continuou,
"Pelo que entendi, foi com aquela abençoada, se quiser nos contar",
Contei a elas tudo o que aconteceu, que já procurei resolver de muitos caminhos, até psicóloga, porém, nada adiantou,
E agora, estão cada vez mais frequentes, como se fosse avisos me alertando de que algo irá acontecer,
Disseram que apresentaria minha causa em oração, acharam estranho o fato da cobra,
Carla disse,

"Você deve ter cuidado ao compartilhar suas conversas, não sabemos se os outros são confiáveis ",
Sem entender eu disse,
"Ninguém mais sabe, só vocês e meus pais",
Vivi continuou,
Minha avó dizia que sonhar com cobra é sinal de fofoca, traição",
Começamos a deduzir, quem de nossos amigos poderia ser o informante da professora, e quem seria capaz de fazer essa atrocidade. E concluindo, Alexia disse,
"Vamos ficar de olho para você, iremos ver quem são nossos amigos de verdade e quem apenas senta, só observando",
Aconteça o que acontecer, deve contar aos seus pais",
E não percebemos que meu pai estava passando, e ouvia toda a nossa conversa,

 ele perguntou,
"Nos contar o quê"?
Nos assustamos, ficamos mudas e veio também minha mãe que repetiu a pergunta,
"Que quer nos contar filha?"
Após pisar no pé de Alexia, aproveitando que estávamos sentadas uma em frente a outra, disse que era algo da lição, mas que contaria depois,
E perguntei o que queriam, e disseram,
"Está bem, viemos dizer que logo mais a noite, nossa vizinha irá vir jantar aqui,
Seu nome é Rebeca, ela mudou ontem para a casa em frente".
Fiquei bem feliz, até comecei a imaginar a fisionomia da garota, se ela é da minha idade ou mais velha,
Alexia me despertou de meus devaneios, fingindo estar brava e disse,
"Hei! Pensei que ia arrancar meu pé fora, doeu viu?"
Todas nós rimos e ficamos conversando mais um pouco até que elas foram se despedindo, me desejando boa sorte com a conversa que teria de ter com meus pais e nós nos veríamos amanhã na escola.
O dia começou a escurecer, já estava tudo preparado, e ficamos esperando Rebeca chegar,
E quando ouvimos a campainha, minha mãe foi atender. Pela voz, Rebeca era muito bonita, ela depois de nos cumprimentar, foi me descrevendo sua fisionomia, pude tocar seu rosto, é liso e macio,
Ela é auta, magra, pele branca, cabelos compridos encaracolados,
Conseguimos nos dar bem, depois de muita conversa, parecia que havia nos conhecido a anos, sua idade é 20 anos, ela está cursando psicologia.
A noite foi se arrastando, e Rebeca precisou ir embora para dormir cedo, para ir a faculdade pela manhã e a tarde, trabalha como bibliotecária, na própria faculdade.
Antes de ir para a cama, não pude escapar de meus pais, contei tudo a eles, dês da ameaça que a professora fez, até o meu pesadelo,
Meu pai não gostou nadinha, ficou muito nervoso, e minha mãe também, mas pedi que não fizessem nada, pois não queria perdê-los, meu pai disse,
"Tem coisas de meu passado, que você não sabe filha, eu e sua mãe vamos te contar.