O único caminho.

Capítulo 28

Capítulo 28.

Ao chegarmos no sótão, havia duas mulheres e os pais de Sara amarrados ao fundo, a fisionomia da mais velha, parecia um tanto abatida, cansada ou doente, e além disso, olhava para as vítimas com muita fúria, já a mais jovem, parecia triste, como se não quisesse estar ali, mas infelizmente, a arma que vi antes de descermos as escadas, estava em sua mão, pronta para ser descarregada.
por incrível que pudesse parecer, estava tudo assustadoramente silencioso, mas ele foi quebrado quando a mulher mais velha, que mais tarde soube que se chamava Léia, olhou para cima nos vendo e assim falou.
"agora o espetáculo vai começar, esperei tanto por esse momento, onde a garotinha indefesa ficará orfão",
e em seguida riu, uma risada sarcástica e diabólica, que até me arrepiei da cabeça aos pés, e continuou.
"indefesa, cega e órfão, já imaginou?
Sara Sara! como queria ver você morta, dês do dia em que vi sua mãe lhe dando a luz, ou melhor, queria as duas mortas, pois Helena perdia sangue e mais sangue, assim, teria Roger somente para mim novamente,
e então pensei, não irei te matar agora, iremos brincar depois",
Sara, ouvindo essas palavras, se agarrou mais em mim chorando desesperada e pediu suplicando.
"a não professora! pare! por favor! deixe-nos em paz!"
Léia se levantou ainda mais furiosa, vindo em nossa direção e continuou a falar.
"por favor? é isso que me pede? também pedi por favor, mas seu pai não me deu atenção, e perdi o meu amor, perdi ele para vocês",
essa última frase foi proferida em um grito ensurdecedor,
Roger tentou falar mas estava amordaçado, e Léia fez sinal para a jovem, que descobri se chamar Tainá, que retirou a mordaça, e assim ele falou.
"lhe peço perdão Léia, cheguei a amar você, mas descobri suas mentiras e isso acabou comigo, mas me mate, mereço a morte, só deixe Sara e Helena fora disso, elas são inocentes",
e em seguida começou a chorar.
Helena, por sua vez, estava sem a mordaça, pois queria tomar água e apontou silenciosamente para Tainá, que amedrontada fez prontamente,
e como restara uma única oportunidade se dirigiu a Sara com a voz chorosa,
"filha! saia daqui! vá viver!
não sei de onde Léia tirava tanta energia e força, pois ao longo da conversa de Roger e Helena, ela se mostrava muito cansada, mas ao ouvir, ficou espumando pela boca de tanto ódio e se dirigiu a mim.
Esse câncer não irá me impedir de fazer vingança com quem se mete em meu caminho, irão pagar por tudo que me fizeram",
depois disso, apontou a arma que estava em sua cintura e atirou certeiro em helena,
já Roger, ela começou a torturá-lo com uma faca,
tentava me acalmar, pois a cena era muito forte, já Sara, ao ouvir o tiro, caiu desmaiada ao meu lado, e assim Helena e Roger deram seu último suspiro, mas não sem antes de ele me dizer,
"Rebeca! cuide da minha Sarinha, ela só tem você".
Perguntas e mais perguntas rondavam minha mente,
Sara está desmaiada, como irei explicar a morte de seus pais? como assim? é muita coisa para processar,
mas de uma coisa eu sei, tudo tem um propósito, não irei desistir, irei cuidar dela e um dia sua alma vai ser resgatada para Jesus.