O único caminho.

capítulo 11

Capítulo 11.
Chorar, o único sentimento que sabia fazer nesse momento, e como teria de me recompor para me concentrar nos deveres, tentei ao máximo segurar as lágrimas, mas não deu muito certo,
Depois de parecer minutos, que para mim foi uma eternidade, a porta se abriu violentamente e 3 furacões que passei a amar, chamados, Joelma, Carla, e Viviane, começaram a falarem ao mesmo tempo preocupadas,
"Sarinha, amiga, perdoe a gente, não queríamos fazer isso, mas a abençoada daquela professora, passou dos limites, ela não tem o direito de tratar você de nenhuma forma que te deixa mal, ouvimos tudo",
"E vamos almoçar, você não comeu nada, iremos hoje em sua casa, para tirar suas dúvidas na lição".
Se não estivesse triste, acharia engraçado toda a situação, a maneira que as meninas se preocupam comigo, falando todas ao mesmo tempo e rápido, e um pouco mais calma, tentei tranquiliza-las,
"Gente, não tem problema, eu que peço -lhes perdão, vocês deixaram de participarem e ganhar nota na aula por minha causa",
"Nunca ninguém fez isso",
Disseram que estavam comigo em tudo,
Arrumei minhas coisas e fomos encontrar o resto do pessoal no refeitório,
Todos começaram a se desculpar, disseram que para me defenderem, fariam de novo, o que fiz, foi apenas agradecer e sorrir, pois não deixaram discordar.
Ao caminharmos de volta para as próximas aulas, Alexia falou,
"Sei que crê em Deus de um modo diferente do meu, mas em nome de Jesus, vai chegar o tempo que ele vai ser prioridade em sua vida, e será mais fácil passar pelo deserto, sabendo que Jesus está no controle,
Confie, você vai cantar sua vitória, seu testemunho irá edificar vidas, para a glória de Deus,
Irá descobrir também que dons não podem permanecer escondidos.
Assim como a Vivi, a Alexia falou em inglês,
E outra, nao tenho nenhum dom, não sei cantar, estou aprendendo a tocar teclado a pouco tempo, agradeci e sorri, atos que faço ao não entender algum assunto,
Entramos na sala, assistimos as últimas aulas, mas algo não saía da minha cabeça,
Meus pais me conhecem muito bem, como esconder deles a ameaça que sofri com a professora Léia,
E ainda não acostumei a lidar com problemas,
E mal sabia, que isso foi só o começo, que muito ainda estava por vir.