capítulo 25

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Capítulo 25.
Como disse no capítulo anterior, após acordar e me acalmar do terrível pesadelo, fui me arrumar me preparando para a escola, tomei o café da manhã com meus pais,e a sensação que veria eles pela última vez ainda persistia dolorosamente, porém, preferi agir o mais normal possível, como se tivesse acordado alegre, sem pesadelos, ou seja, agi como se nada tivesse acontecido, uma, que não queria falar do assunto, e outra, que não iria encher meus pais de preocupação.
Em seguida, quando estava pegando minha mochila para esperar André chegar, ouvi o telefone tocando e minha mãe parou para atender, depois ela disse,
"Sarinha!, Foi o André, dizendo que a perua quebrou, por isso que ele não poderá vir",
"Vamos ver se Rebeca pode te dar uma carona".
Parecia que Rebeca estava lendo nossos pensamentos, pois ao sairmos no portão, ela também estava saindo de sua casa,
Minha mãe até brincou, quando ela nos viu e gritou nos comprimentando,
Quando estava tudo certo para irmos, aproveitei para abraçar meus pais e dizer o quanto os-amo, e o quanto são importantes para mim, até lhes pedi perdão se um dia falei ou fiz algo que os-tenha magoado,
Se acharam minha atitude um tanto estranha, eu não sei, só sei que eles me abensoaram e pudemos aproveitar nosso abraço, até que Rebeca estava pronta me esperando.
Ao chegar na escola, minha amiga avisou na secretaria o motivo de ela está me dando carona, devido o incidente que aconteceu com a perua de André, e que seria ela novamente que viria me pegar na hora da saída, me despedi dela e fui com a inspetora para a sala.
Logo as aulas começaram, porém a mesma rotina, nada novo,
Chegou o intervalo, a quarta aula, e quando seria as duas últimas de matemática, soubemos que seríamos dispensados, pois a professora Léia não viria aplicar as aulas.
A sala inteira se pôs a gritar de alegria, pois assim como eu, não davam muito a mínima para a matéria e nem para a professora, foram saindo naquela augazarra toda, já eu, fiquei sentada no meu lugar costumeiro, onde todos os dias, sabia que André vinha sempre me pegar, e que logo mais, Rebeca também virá.
Mas uma coisa não saía da minha cabeça, queria acreditar que a professora estava indisposta, devido a sua doença, porém, dissessem o que me dissessem, não engoli,
Só de pensar que ela poderia estar aprontando algo para meus pais, já voltava aquela sensação que não me deixou nenhum minuto se quer, não sei como consegui me concentrar nas lições.
Após terminar tudo, estava guardando o material, quando Rebeca tocou em meu ombro me chamando para irmos embora,
No caminho, estava calada, pois Não parava de pensar em meus pais,
Comentei com minha amiga sobre isso, e também sobre os pesadelos que tive, porém ela tentou me tranquilizar me assegurando de que tudo iria ficar bem, e iria chegar e ver meus pais seguros em casa, ledo engano, como queria que fosse verdade, mas mau sabia que o que me aguardava quando pisasse meus pés no portão e entrasse em casa, mudaria minha vida para sempre.

O único caminho.Where stories live. Discover now