capítulo 9.

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Capítulo 9.
Sara narrando.
Abriu chegou, o mês que mais gosto, por ser o mês do meu aniversário, muita gente diz que não há motivos para fazer aniversário, talvez, sofreram alguma perda, ou simplesmente não querem envelhecer. Eu já penso que cada ano que vai passando, aprendo novas experiências.
Nasci em 20 de abril de 1992, meus pais me deram de presente um rádio, um celular, um teclado e um notebook, também fizeram minha matrícula nos cursos de teclado e informática, e como tive a possibilidade de usar leitores de tela, o talkback no celular, e o NVDA no notebook, consigo aprender com facilidade, e quanto a tocar teclado, meu professor mateus, ficou admirado, e disse que domino muito bem, devido ao meu ouvido ser chamado de ouvido absoluto, ou seja, ao ouvir a música, consigo tirar no teclado, tocando no tempo certo, fiquei muito feliz com minhas conquistas.
Em um dia qualquer de junho, especificamente 3horas da madrugada de uma segunda-feira, acordei depois de um terrível pesadelo, em que se baseava em muitos ratos gorduchos e enormes andando para todos os lados de minha casa, esculturas e principalmente a imagem de nossa senhora de Aparecida, a santa que minha mãe é devota, inclusive fez promessas em prol a cura da minha cegueira, todas se espatifaram ao chão, e sangue, muito sangue.
Depois o sono não veio mais, porém eu sabia que logo teria aula, então, minha mãe ao me notar muito quieta, coisa que não faço ao acordar pela manhã, indagou.
"O que foi Sara?" Parece que não dormiu bem? Está angustiada?"
Contei tudo a ela, que ficou pensativa e disse que me marcaria uma psicóloga, e após tomar café, ouvi André buzinando para me levar para a escola.

O único caminho.Where stories live. Discover now