A Fita

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Bom dia ✨ moçadinha, eu tenho postado todos os dias... apesar de eu mesma estar ansiosa pr soltar e ver oq vcs acham hahahah, acho que talvez depois de domingo, vou dar um tempinho pra ver se a história alcança mais pessoas!! Sou movida a comentários e estrelinhas.

Enquanto isso vou soltar os últimos caps das outras histórias.

Um beijinho e um chêro! Boa leitura, deusas e deuses! 😚

Capítulo 9
Ponto de Vista
Camila Ekewaka

Gardênias. Elas seriam minha passagem para um mundo completamente novo. Doze gardênias em um embrulho bonito.

É eufemismo dizer que  não dormi essa noite. Já não tenho dormido lá muito bem a algumas noites, ainda assim, essa noite me manteve bem acordada. O crepúsculo e as crianças babando no sofá do Hukilau, nos lembrou que era bom descansarmos um pouco.

Assim que eu sai da casa dos Jauregui, rumei para o Hukilau. O local já estava a muito fechado, mas Rue e Nicky moram nos fundos do restaurante e me receberam confusos.

Como sempre antes de irem para a cama estavam assistindo seu reality show preferido, que normalmente é qualquer um que esteja passando na televisão.

Antes que Rue pudesse me dar uma bronca por bater a sua porta em horário de reality show, eu contei meu plano. Disse tudo que ouvi e vivi nas últimas horas. A mulher deixou o queixo cair, nunca imaginou que o pai de Lauren me deixaria tão próxima da família assim. Quem diria, uma Ekewaka.

Nicky meu grande amigo, também escutou com atenção meu plano e antes que eu terminasse já estava abordo. Ligamos para Ula e quinze minutos depois, meu irmão apareceu de sunga, sem camisa ou qualquer sandália, mas claro, com seus seis pirralhinhos.

E com a ajuda de meus amigos, irmão e sobrinhos bagunceiros, fizemos uma verdadeira revolução. Uma revolução que tenho certeza, mudaria a vida de uma mulher linda e de uma família.

Tarde da madrugada terminamos tudo, com a ajuda das habilidades de edição e gravação de Nicky, ficamos satisfeitos.

Depois que meus sobrinhos dormiram nos bancos acolchoados do Hukilau, decidimos ir embora. Ula havia ido com sua própria caminhonete, então não precisaria de uma carona. O agradeci e segui finalmente para a clínica no aquário, ou em específico o meu escritório que é onde eu tenho dormido.

Depois de passar o resto da noite olhando os golfinhos nadarem preguiçosamente de um lado ao outro no grande aquário, resolvo me levantar de meu sofá. Nunca antes uma mulher havia me tirado o sono por tantas noites.

O sentimento que eu nunca a segurarei pela noite me atormenta. Me faz escrava da insônia pensar que nunca vou sentir seu cheiro doce em meus braços. A única mulher para mim.

Com grunhidos guturais espanto o sono que finalmente bateu a porta quando o sol nascia no horizonte e água do aquário ficava cada vez mais azul. Preparo-me um café forte e rumo preguiçosamente em meus chinelos barulhentos porta a fora de minha sala na clínica no subsolo do aquário.

Subo apenas um andar pelo elevador, caminhando lentamente pelos corredores vazios e naturalmente escuros do aquário, observando a água azulada no aquários, através das vidraças meus amigos aquáticos nadavam ao meu redor.

Assim que saio para a área aberta do aquário, respiro fundo o ar fresco das primeiras horas da manhã. O céu está limpo para receber o sol de braços abertos, sinal de que o dia terá um céu azul e límpido. Meus dias preferidos são assim. Cheios de cores e ventos frescos.

50 Primeiros BeijosTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon