P@rra!

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⚠️ Só uma observação... a síndrome da Lauren é uma invenção e os diagnósticos e tudo relacionado, é ficção. ⚠️

Outra coisinha, eu costumo errar os narradores pq meu raciocínio não acompanha o narrador correto kkkkkkk as vzs eu posto com esses detalhes errados em um ou dois parágrafos, mas eu reviso e arrumo. Isso aqui é só um pedido de desculpas pra vc q chegou até aqui e ocasionalmente pegou esses erros ahhaha!! Obrigada por ler 😘😘

Boa leitura, beibes. Beijos.

Capítulo 15
Ponto de Vista
Narrador

No instituto Lauren descobriu que podia trabalhar, sua condição lhe possibilitava isso. Alguns de seus colegas, pacientes do instituto tinham condições incapacitantes, essa noção fazia com que a mulher quisesse agradecer.

Podia realmente ser pior. Não é como se ela simplesmente não pensasse que podia ter sido poupada, bem, alguém não quis que fosse assim, e agora tinha de conviver com um cérebro quebrado. A frustração era maior ainda quando acordava e tinha de se situar sobre o local estranho qual despertava. As vezes podia ser desesperador, ainda assim, alguma coisa sempre lhe dizia para ficar calma. Não havia perigo.

A sensação frustrante as vezes permanecia quando sentia que os sonhos estavam na ponta da língua e não lembrava do que se tratava. Ultimamente, tem visto apenas um rosto. Um rosto de mulher. Lindo, sorridente em alguns momentos, sério demais, em outros. Pode se lembrar das feições bem modeladas do rosto e seus dedos coçam com a urgência para pintar o que vê fresco em sua memória falha, antes que se esvaia.

Todos os dias ao adentrar seu ateliê particular naquele instituto, sobressalta assustada. Parece que todos os dias seus dedos coçam para pintar essa mesma mulher. Quem é você?

Pensa o tempo inteiro, e sente angústia no peito, cada segundo que passa naquele instituto, como se alguma coisa estivesse muito fora do normal, alguma coisa dentro de si. Como se faltasse alguma coisa, ou estivesse perdendo algo.

Será que você existe? Por que não vem até mim? Por que não fala comigo?

Lia seu próprio caderno de anotações particulares do início ao fim, não havia nada por lá... mas haviam as anotações diárias e todas diziam que a angústia e a sensação de perda aumentava e os sonhos se tornavam insuportáveis.

Lauren temia sua própria mente confusa. Tentava permanecer sã e tranquila aos arredores do instituto, diante os outros pacientes, os doutores e os outros funcionários, mas a cada momento sentia ficar ainda mais difícil ignorar o coração.

De acordo com suas anotações, completaria um mês morando no instituto, talvez fosse o momento de perguntar ao seu pai, quando ele viesse lhe visitar.

A sensação era que havia acabado de chegar por ali e todas as vezes que precisava ministrar uma aula de artes, sentia-se um tanto enferrujada, mas tão feliz por saber que faziam anos que não ensinava sua paixão a mais ninguém e podia fazê-lo agora.

Os alunos eram atenciosos e um tantinho confusos, ainda assim, era tão gratificante ensiná-los a coordenar um pincel em uma tela que podia visualizar uma vida inteira ajudando aquelas pessoas tão parecidas, embora, diferentes de si própria.

É mesmo que estivesse em seu paraíso pessoal em relação o trabalho que ali podia exercer, seu coração batia descompassado as vezes, ansioso, angustiado. Foi com essa letargia de ansiedade que telefonou para seu pai, questionando-o porque de fato havia se mudado para o Instituto.

Lauren sabia que mesmo que em seu bloco de anotações diárias e em seu diário, existissem explicações práticas do porquê, não era a razão completa. Existia algo mais e precisava entender o quê.

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⏰ Última atualização: Apr 10 ⏰

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