Capítulo 04

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Manhattan, Nova Iorque

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Manhattan, Nova Iorque

A vida é um jogo de poder, desde os primórdios foi assim, e no meio desse jogo o ser humano deve escolher de que lado do jogo quer fazer parte, temos o lado dos perdedores, o lado dos ganhadores e tem o lado dos que manipulam todo jogo a seu favor. E eu faço parte desta parte do jogo.

Eu não fui feito pra jogar, eu fui feito pra guiar as marionetes que participam do jogo. As vezes acho engraçado o nível de tolice que a mente humana pode chegar, o ser humano é um ser de natureza previsível, é possível ler suas ações não realizadas apenas com um ínfimo suspiro. Tolos.

No meu mundo ser previsível é a pior coisa que pode acontecer com alguém, eu consigo ler as mensagens corporais delas eu leio os olhos e as ações.
Eu tenho instinto predatório eu gosto disso, dominar e subjugar é como se fossem terapias para mim. O que me torna o homem que sou é minha falta de impulsividade, diferente de muitos eu tenho a paciência de uma serpente, ajo no momento adequado que é pra não haver falhas.

Giro minha cadeira em direção aos vidros que dão acesso a grande visão da imponente cidade empresarial Manhattan. De pensar que neste momento existem milhares de pessoas circulando na mesma proporção que milhões de dólares circulam em meus negócios.

Ouço alguém bater a porta do meu escritório.

— Senhor Shane, com licença. Vim trazer a atualização da sua agenda para essa semana. — diz ela com uma voz meio receosa. Deve ser por causa do meu humor instável. Giro minha cadeira para olha-la. Ela realmente é bonita e tem um corpo esbelto, nunca me interessei por ela, na verdade nunca me interessei por nenhuma das minhas funcionárias para além de ser desperdício não dá para confiar nelas e eu detesto envolver sexo com trabalho. Caso eu a leve para cama teria que a demitir.

— Pode falar senhorita Perrison. — digo começando a analisar alguns documentos que estão sobre a minha mesa.

— Primeiro queria avisar ao senhor que está tudo organizado para a festa de gala para inauguração do hotel que senhor acabou de adquirir. E todos os funcionários foram informados da sua chegada como o senhor recomendou. Foram convidados pelo menos um funcionários de cada sector e cada um levará um acompanhante.

— Você já falou com o Smith sobre como quero tudo? — Pergunto lembrando que esse hotel na verdade pertencia a mais um dos bens da minha família, mas graças a má gestão do meu irmão o hotel quase faliu. Mas o que meus pais e meu estimado irmão incompetente não sabem é que quem comprou o hotel fui eu. Mal posso esperar pra esfregar na cara deles. Esse hotel eta motivo de orgulho para eles, era a grande marca dos Shane, mas agora serão obrigados a mentir para seu círculo de amigos dizendo que venderam pois estão casados dele.

— Sim senhor. Ele disse que está tudo pronto. Posso continuar? — Confirmo com a cabeça ― o Senhor terá uma reunião com os investidores suecos no horário do almoço, já reservei a mesa no restaurante. Não tem nada marcado para hoje a noite mas amanhã a noite o senhor tem que ir pra uma exposição literária na biblioteca central, o próprio prefeito da cidade o convidou ― merda, como eu odeio esses puxa sacos. Sei muito bem que esse convite não tem nada haver com o fato do prefeito querer contribuir com o desenvolvimento literário na cidade ou pelo seu interesse na leitura e preservação de livros cálcicos, provavelmente quer apenas garantir apoio nas próximas eleições. Pena que eu apenas jogo quando me convêm.

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