Capítulo 06

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É impressionante a forma como o estado do tempo reflete as nossas emoções, sentimentos e estados psicológicos do momento

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É impressionante a forma como o estado do tempo reflete as nossas emoções, sentimentos e estados psicológicos do momento. Nesse momento Nova Iorque está imersa a um céu nublado sem uma ínfima luz solar. A cidade parece até mais calma e menos movimentada do que habitual, ou talvez eu que estou em órbita e não estou conseguindo acompanhar as mudanças. Tudo hoje fugiu da monotonia de uma segunda-feira tal como minhas emoções. Até o domingo não foi como sempre, eu fiz as coisas que gosto e costumo fazer em todos os domingos mas não parecia a mesma coisa.

Na verdade tem uma coisa que não pareceu certa ontem, o fato do meu namorado não ter atendido minhas ligações e nem respondeu minhas mensagens. Eu quero saber se ele ainda está bravo pelo que aconteceu na noite do jantar. Me dói saber que ele esteja bravo simplesmente por eu ter me negado a manter relações sexuais com ele, será que estou tão errada ao querer que esse momento seja especial na noite de núpcias? Mary as vezes me chama de boba porque segundo ela o sexo e uma das partes boas da vida.

Não consegui prestar atenção no sermão durante a missa, as brincadeiras com as crianças não pareciam divertidas como sempre. Eu andava na rua apreensiva as vezes distraída demais. Quase fui atropelada por um ciclista na calçada. Não entendo. A angustia que eu sentia era tão grande que não consegui mais fazer a visita que prometi a senhora Violet esposa do Sr. Mayer.

Eu não entendo o que está acontecendo comigo. Estou me sentido sufocada, talvez a minha estadia na cidade grande tenha acabado. Talvez esteja na hora de voltar para casa. Meus pensamentos são bloqueados  pelo interfone que começa a chamar. Levanto do sofá e reparo que nem toquei no café pra minha sorte ou não. Foi a Mary que o preparou hoje.

— Sim?— pergunto colocando o interfone na orelha.

— Senhorita Angélica tem um homem aqui querendo falar com você, o nome dele é Liam Shane. Posso deixar ele subir? — o quê? O que será que ele quer aqui e principalmente como ele conseguiu encontrar meu endereço? Será que o Dennis deu pra ele? E eu ainda estou vestindo o pijama. Que vergonha!

— Cla-claro pode sim. Obrigada. — desligo o interfone vou até meu quarto tiro o pijama e coloco um conjunto de moletom.

Quando já ia abrir aporta do quarto ouço a campainha. Me encaminho até aporta e a abro.

— Boa tarde. Posso entrar?

— Senhor Shane. — Nos entre olhamos por uns instantes até que percebo que ele ainda está no corredor. ― Por favor entre. — Cedo espaço para que ele entre, fecho a porta e o indico o sofá para que ele se sente. 

— Espero não estar atrapalhando. Eu estava saindo de um restaurante aqui perto e percebi que ficava perto do prédio que você morra. Seu namorado comentou comigo — ainda desconfiada também me sento e reparo que ele olha para o meu apartamento de um jeito nada agradável.

— O que o senhor veio fazer aqui? Não lembro de ter dado autorização para o Dennis passar meu enderenço para qual quer pessoa ― falo meio revoltada.

Presa ao CEO Implacável: Livro 01 - Homens Implcáveis (degustação) Where stories live. Discover now