Capítulo 11

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Johnson City, Estado do Texas

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Johnson City, Estado do Texas

Olho mais uma vez para fila de carros que nos espera em frente ao jato, não entendo o motivo de toda essa escolta, tudo bem que ele é bilionário e tudo mais, mas eu ainda acho um exagero todos esses seguranças. Isso complica um pouco as coisas para mim, porque preciso pensar numa maneira de fugir deles. Mas nesse momento isso não é tão importante, preciso me focar em descobrir o motivo que nos trouxe a minha cidade natal. Ele não chegou a citar nenhum motivo. O que eu realmente deveria ter feito era voltar para cá assim que terminei a faculdade. Mary conseguiu me convencer a permanecer em Nova York, segundo ela, lá eu teria mais oportunidades. E tinha o Dennis também, ele nunca gostou de pensar na ideia de viver numa cidade campestre e pequena localizada no sul do país.

Eu preciso ligar para ela, eu prometi que ligaria assim que chegasse, no momento isso não vai acontecer. Encosto minha cabeça na janela do carro, a apreensão dentro de mim não cessa, sinto medo pelos meus pais, eu não sei quais são os reais objetivos desse homem vindo pra cá. Porquê ele tinha que cismar justo com o sítio dos meus pais?
Johnson City é um lugar tão pacato e acolhedor. Essa não é uma cidade agitada como Nova York, tudo nesse lugar lembra a natureza. Sempre que eu saía de férias na faculdade eu vinha para cá ajudar meus pais como sempre fiz quando morava com eles. Aqui as pessoas são alegres e honestas. Todo mundo se ajuda. Não entendo por quê de existirem pessoas com comportamentos contrários a estes, agora eu entendo a razão de Mary me chamar de boba e sonhadora, descobri da forma mais cruel que nem tudo é o que achamos ser. Eu sei que existem pessoas más, mas não a esse extremo.

Durante a viagem ficava o tempo todo trabalhando e dando ordens, pra ele é como se eu não estivesse ali, como se ele não me notasse, é como se eu fosse só um enfeite, é assim que eu me sinto, e na verdade pensar nisso me deixa meio mexida, porque querendo ou não ele está se infiltrando na minha vida, nos meus pensamentos e até no meu corpo.

Droga.

Meu corpo inteiro se arrepia.

Pra despistar meu corpo desses pensamentos que se quer deveriam passar pela minha cabeça, resolvo pegar meu livro até que vejo Nickolas vindo em direção ao carro. A porta é aberta ele entra e se senta do meu lado. Ele está falando com alguém no celular.

— Quero que você organize isso para daqui a cinco dias, fale com minha assistente, ela irá te informar sobre o resto. — A pessoa do outro lado fala alguma coisa e ele desliga. Continuo com a cabeça virada para janela.
— Olha para mim! — Ele manda e me viro imediatamente o olhando, mas não porque ele ordenou, mas sim para demonstrar que ele não vai me usar como se eu fosse uma boneca.

— Já falei que você não manda em mim Nickolas... ― eu mal termino de falar e vejo um sorriso maquiavélico em seu rosto. Também me lembrei que preciso me manter calada para depois agir, mas vê-lo me tratando como se eu fosse um de seus empregados me enfurece.

Presa ao CEO Implacável: Livro 01 - Homens Implcáveis (degustação) Where stories live. Discover now