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→ Casa do Hinata ←

Meus olhos corriam de um lado para o outro naquela sala

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Meus olhos corriam de um lado para o outro naquela sala. Infelizmente, eu estava na faculdade, por sorte era minha última aula do dia. Como Hinata havia dito no dia anterior, ele realmente me levou a faculdade. Também me prometeu que iria me buscar, mesmo depois de eu ter dito milhões de vezes que não era preciso.

Passado alguns minutos, o sinal toca por toda a sala. Eu me apresso em pegar todo meu material e correr até o lado de fora. Yachi havia me dito que iria sair com alguns amigos hoje, então não era preciso o ruivo dar uma carona a ela também.

Assim que saio do prédio, vejo a figura de Shoyo em frente ao seu carro perfeitamente limpo. Ele trajava roupas casuais, com uma paleta de cores leve. Ao colocar os olhos sobre mim, um grande sorriso se desenha em seus lábios. Eu me apresso em ir até ele. Seus lábios tocam minha testa, dexaindo um leve selar por ali.

- Como foi seu dia?- Ele pergunta, enquanto repousa uma mão em minha bochecha.

- Muito cansativo. Não acredito que realmente veio me buscar, deveria ter ficado descansando!

- Não me importo, queria ver você. Ta com fome? Vamos comprar alguma coisa.

- Na verdade eu queria ir pra casa. Você tem obrigação de dormir comigo, já que me fez vir até a aula hoje.- Eu sorrio largo.

Ele me encara surpreso, mas rapidamente concorda com a cabeça. Logo, logo estávamos em seu apartamento. A decoração do ambiente é bem neutra e muito elegante, sua paleta de cores gira em torno de branco e tons de bege, um cheiro de canela é sentido por todo o apartamento. Eu me apresso em ir ao seu quarto, a decoração não era muito diferente do restante da casa, a única coisa de diferente eram algumas coisas sobre One Piece espalhadas pelo quarto, eram de figures até inúmeros volumes de mangá.

Sem pensar muito, apenas me jogo sobre sua cama, retirando os sapatos de modo desleixado, logo entrando debaixo dos cobertores. Eu havia feito uma tremenda bagunça, mas realmente não me importava com isso. De forma automática, meu olhos se fecham. Eu pude escutar passos ao fundo, e ao sentir o peso ao meu lado na cama, tive certeza que Hinata havia se juntado a mim.

- Deveria colocar uma roupa confortável.- Ele diz ao tirar a coberta de minha face.

- Mas aqui está tão confortável.- Falo em um tom manhoso.

- Certo, certo. Eu deixo você dormir assim.

De maneira delicada, ele se ajeita na cama. Eu achei incrível pelo fato dele ser um cara tão gigante, mas que ocupava um pequeno espacinho na grande cama de casal. Não tinha menor ideia se já era um costume do ruivo, ou se ele estava fazendo isso apenas para me dar espaço.

Em poucos segundos eu pego no sono. Dormi tão rápido e de forma tão confortável, que não me importei com as horas passando. Eu realmente só queria aproveitar um belo cochilo. Acabei acordando depois de um tempo, por conta de um barulho vindo da cozinha. O quarto estava completamente escuro, o único resquício de luz que tinha era por conta da porta que estava apenas com uma pequena fresta aberta.

De maneira desajeitada, me levanto da cama, calçando o imenso chinelo de Hinata nos pés. Eu caminho em passos silenciosos até o cômodo. Ao chegar lá, tenho total visão das costas descobertas do ruivo. Me senti um tanto quanto nervosa ao vê-lo dessa forma. Ele rapidamente me percebe ali, então se vira para mim.

- Já acordou?- O rapaz pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

Com apenas um aceno de cabeça eu confirmo sua pergunta. Aos poucos ele se aproxima de mim, parando em minha frente.

- Está com fome? To preparando um macarrão, em poucos minutos ele ficará pronto.

Eu apenas continuo em silêncio, apenas o observando. Passamos os minutos seguintes da mesma forma, com ele andando de um lado para o outro e eu apenas o encarando. Hora ou outra eu fitava seu peitoral, juntamente de seu abdômen tremendamente trabalhado. Além de ser um rapaz muito bonito, o seu corpo só era um grande acréscimo.

- Você é bonito, Shou-chan.- Digo após um tempo, recebendo o olhar do garoto sobre mim.

- C-Como?- Ele diz de maneira tímida.

- Nada, nada.- Falo em meio a risos, rapidamente desconversando.

- Eu...também te acho bonita, [ Nome ].- Seu tom era baixo, quase um sussurro.

Um sorriso se desenha em meus lábios no mesmo momento em que ele me diz isso. Pude sentir minhas bochechas ficarem mais quentes, e um certo desconforto se fazer presente em meu estômago.

- O que acha bonito em mim?

- Eu acho meio difícil de listar isso...- Ele responde nervoso.

- Vamos, apenas diga.

- E-Eu me sinto envergonhado de dizer em voz alta.- Suas bochechas ficam vermelhas no mesmo instante.

- Então diga bem baixinho aqui no meu ouvido, ninguém vai escutar.- Me aproximo dele, ficando na pontinha dos pés.

Ele se aproxima de modo apreensivo, colocando o lábio a poucos centímetros de minha orelha.

- Eu não consigo listar... Eu gosto de literalmente tudo em você.- Ele diz em um sussurro.

Rapidamente me afasto dele, encarando seus olhos. Com as bochechas inteiramente vermelhas, deposito um leve soco em seu peitoral descoberto.

- Droga, Shou-chan! Sabe que eu posso me apaixonar por você se continuar a dizer coisas assim, não é?

  - Então talvez eu continue...- Ele fala de maneira provocativa, rindo logo em seguida.

- Mas somos apenas amigos, não é? Talvez não seja certo eu me apaixonar por você.

Uma expressão surpresa toma conta de seu rosto. Era nítido que ele não estava esperando por algo assim, nem eu sei ao certo o porquê eu disso isso. A culpa me invadiu de maneira avassaladora, e no mesmo instante eu me mostrei também surpresa, tampando minha boca com as duas mãos logo em seguida.

- Sinto muito.- Digo após longos minutos de silêncio.

- Relaxa.- Ele diz dando risada.- Não fiquei chateado, não se preocupe. Vamos comer?

Eu apenas confirmo com a cabeça, o ajudando a colocar tudo sobre a mesa. Rapidamente nos sentamos, nos servindo logo em seguida. Comemos em meio a um silêncio mortal. Era nítido que eu havia deixado o clima totalmente uma merda, e mesmo que ele tivesse dito que não estava chateado, eu sei que ele ficou.

- Acho que já vou indo.- Falo após deixar o prato na piá, caminhando rapidamente para a porta.

- Espere, eu te acompanho.- Ele fala se levantar da mesa.

- Não é preciso!

Antes de qualquer mínima ação vinda dele, eu saio correndo de sua casa. Não me importei em deixar minhas coisas em sua casa, eu só precisava urgentemente voltar para o conforto de meu quarto. O medo de ter estragado qualquer mínima chance com ele me consumiu quase que de imediato.

Droga, eu e minha boca gigante.

Droga, eu e minha boca gigante

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Crush- Hinata ShoyoKde žijí příběhy. Začni objevovat