s/n tem que tentar lidar com o recomeço de uma nova família e com um novo amor, Rafe Cameron.
Sendo que o garoto continha vários problemas e isso acabava a afetando de várias formas e a arrastando pro poço com ele. Até que ela tem que tomar a decis...
Havia 10 minutos que eu estava sentada na cadeira, em completo silêncio, tentando digerir as palavras de Sarah.
O garoto que trabalhava na loja, tinha me trazido água e meio que ficou sabendo das coisas também.
xx2: ok...sei que você está tendo seu momento aí, mas só para confirmar mesmo
eu enxugo uma lágrima que caía do meu olho direito e olho para ele.
xx2: seu namorado é um psicopata que matou uma policial e agora atirou na própria irmã, e você ainda passa pano para ele?
Me levanto calmante ajeitando minha roupa e indo em direção ao menino.
s/n: perdão qual o seu nome mesmo?
xx2: Tristan
s/n: ok Tristan, meu namorado não é um psicopata, eu acho
digo a última parte baixinha, mais para mim mesma.
T: ah você acha? eu tenho certeza que ele é um louco e nem precisei conhecê-lo
S/n: ELE NÃO É LOUCO
me exalto ao apontar meu dedo indicador a Tristan, que se assusta com meu movimento.
s/n: e-ele não verdade, eu não sei, eu achava que o que tinha acontecido com a policial era por pura pressão que o pai fazia
Digo começando a andar pela loja nervosa e sentindo meus olhos encherem de lágrimas novamente.
s/n: mas...isso com a Sarah...eu sabia que ele tinha ciúmes da relação dela com o pai, mas atirar nela...e-eu, meu deus
Sinto um aperto enorme no coração e uma falta de ar repentina. Desabo no chão e começo a chorar ao pensar que Rafe havia mentido para mim e não tinha mudado.
Tristan se aproxima e estende a mão com uma barrinha de chocolate.
T: sempre que estava triste, minha mãe me dava chocolate e tudo melhorava, bem...pode ficar
enxugo meus olhos e sorrio ao pegar o chocolate.
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Eu estava no porto esperando a balsa, tinha que voltar para ilha. Minha mãe havia inventado de me apresentar as amigas delas, tinha mais de 16 ligações perdidas, se eu não fosse, eu ia ser a próxima a morrer.
Ao entrar na balsa, procuro um lugar meio vazio para poder pensar. Logo acho três cadeiras na parte traseira do barco e procuro me deitar nelas.
Fecho meus olhos e respiro fundo.
É eu estava só.
Meus amigos estão distantes, minha melhor amiga que havia sido dada como morta, estava se escondendo com jhon b para não serem pegos, o garoto que eu amava...não, eu amo, estava mais distante do que nunca, agora que sei sobre tudo, ou quase tudo. E Topper...na verdade não sei como interagir com ele. Apesar de sermos irmãos e ele parecer gostar bastante de mim, sinto que ainda não houve aquela conexão.
A pura verdade é que eu sentia muita falta do meu pai.
Apesar dessa história louca de que ele me sequestrou pro Brasil. Ele ainda era meu pai, meu herói, o cara que se pintava de coelhinho da páscoa na hora de me entregar os ovinhos. O cara que nunca faltava uma apresentação na escola, o cara que sempre procurava me entender, por mais complicada e teimosa eu fosse.
Eu sentia muita, mas muita falta dele. Apenas queria um daqueles seus abraços de urso bem apertados agora. Para poder me sentir protegida e bem.
Sinto algumas lágrimas caírem e logo escuto avisarem que havíamos chegado em Outer Banks.
Ao chegar em casa, me deparo com um carro meio estranho em frente ao meu quintal. Estava extremamente sujo de lama e bem surrado, como se tivesse tido uma fuga.
Devia ser alguém que minha mãe chamou para limpar a casa ou algo do tipo. Então apenas ignoro e entro em casa.
Pego um copo d'água na cozinha e escuto um barulho vindo do andar de cima.
s/n: mãe? é a senhora?
dou o último gole e deixo o copo no escorredor, até ouvir outro barulho de novo e saio cuidadosamente da cozinha.
s/n: mãe? topper?
me aproximo da escada até ouvir outro barulho seguido de uma baixa risada.
olho para o sofá e vejo o taco de beisebol do Topper e o seguro firmemente. Subo as escadas devagar, tentando ouvir novamente algum barulho.
s/n: quem tá aí? rafe é você? já falei q não gosto de sustos
abro a porta do meu quarto e meu coração acelera e aquece ao meus tempo ao ver Sarah sentada nela sorrindo para mim.
s/n: ai meu deus, Sarah
corro até ela e dou um abraço enorme
s: calma você vai me sufocar, louca
rio ao sair do abraço, segurando o rosto dela, para ter certeza se era real mesmo
xx2: e eu? não ganho um abraço também não?
oii, talvez eu poste outro mais tardee perdão pelo meu analfabetismo, mas vcs já estão acostumados né
