Capítulo 37

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*** Eduardo ***

Com os olhos fechados, espero que ela me toque, mas percebo que ela está demorando demais, então abro os olhos, pego as mãos dela e coloco no meu rosto.

- Você pode começar por aqui (Falo e fecho os olhos novamente)

A mão dela é suave e macia, consigo sentir o nervosismo pelo toque e pela sua respiração.

Passa o dedo na minha boca e eu chupo o dedo dela, depois com as duas mãos alisa meu peito e minha barriga.

Estou me controlando para não abrir os olhos, gostaria muito vê-la ao me tocar.

Conforme vai me tocando percebo que vai ganhando mais confiança.

Ela chega na minha cueca e coloca os dedos como fosse tirar, mas fica um tempo agoniante parada, e eu só pensando em acabar logo com isso, não aguento mais, estou quase abrindo os olhos quando ela pergunta.

- Posso tirar?

Sorrio com a pergunta dela e balanço a cabeça concordando.

- Posso abrir os olhos? (Pergunto)

- Não!

- Isso é uma tortura para mim sabia? (Ela sorri e começa a abaixar devagar minha cueca)

Mas uns longos e sacrificantes minutos sem ela fazer absolutamente nada...

- Mariana, você ainda está aí ou você correu??? (Falo sorrindo e ela sorri de volta me deixando aliviado)

- Isso não vai caber (Ela sussurra mas eu escuto, não aguento e começo a rir)

Abro os olhos e ela se assusta.

- Não era para você abrir...

- Você está demorando muito, não consigo mais suportar essa tortura.

Agarro ela e a beijo com vontade. Pego a mão dela e coloco no meu pênis, ela tenta tirar, mas eu não deixo.

Com a minha mão envolvida na dela, começo a movimentar gemendo e indo a loucura.

- Cabe! a gente dá um jeitinho... (Sussurro no ouvido dela e ela geme baixinho me deixando mais louco do que já estou)

Pego ela no colo e saio do banheiro, deixo ela na cama, coloco uma musica e pego uma camisinha na gaveta.

Ela está me olhando assustada enquanto coloco a camisinha, meus olhos estão concentrados nela, estou hipnotizado, enfeitiçado por ela, não consigo acreditar que isso tudo é real.

Sem conseguir me controlar mais, eu subo em cima dela e começo a beijá-la me encaixando entre suas pernas e fazendo um leve movimento de vai e vem nos tirando alguns gemidos... Paro na sua entrada e aos poucos começo a introduzir em um ritmo torturantemente devagar, ela se mexe desconfortável com a sensação quando chego na barreira do seu hímen, envolvo minha boca na dela para distraí-la um pouco da dor e pressiono com um pouco mais de força rompemdo sua virgindade, ela grita com dor fechando os olhos com força e eu paro de me mover por alguns segundos, destribuindo beijos pelo seu rosto... quando sinto ela relaxando um pouco, eu continuo me movendo, indo cada vez mais fundo bem lentamente até colocar tudo.

É impossível explicar essa sensação, um misto de emoções tomou conta de mim, fui levado para outra dimensão, poderia ficar pra sempre aqui, dentro dela. Que poder é esse que ela tem sobre mim? Sinto que embarquei em uma viagem sem volta. Nunca quis tanto ter algo para mim como quero tê-la.

Ela está com olhos fechados e vejo lágrimas escorrendo no seu rosto.

- Eu te machuquei? (Pergunto e ela balança a cabeça dizendo que não)

- Olha pra mim (Aos poucos ela vai abrindo os olhos, que por um momento falam oque nossas bocas não conseguem falar)

- Promete ser só minha? (Minha voz sai como uma suplica, ela balança a cabeça concordando)

Sorrio aliviado, não conseguiria dividir ela com mais ninguém.

A beijo novamente como se fosse a assinatura de um acordo eterno, tomando o que é meu por direito, começo a me mover mais rápido, delirando com cada movimento, cada gemido que sai das nossas bocas... eu poderia ficar a noite toda dentro dela, mas eu nao quero machucá-la... não conseguindo mais segurar, eu explodo dentro dela e perco as forças deixando meu corpo cair sobre ela...

Nossas respirações estão ofegantes e eu estou extasiado.

Ficamos deitados agarrados enquanto faço cafuné nela, ficamos em silêncio, um silêncio gostoso, onde apenas a presença um do outro é suficiente, onde somente os nossos corpos falam.

Nesse clima bom, pegamos no sono e adormecemos.

...

Sinto ela saindo da cama e seguro o braço dela.

- Está indo pra onde? (Pergunto confuso)

- Eu vou para casa.

- É assim? Você me usa e depois vai embora? (Ela sorri)

- Eu preciso tomar um banho, nem roupa eu tenho (Fala enrolada no lençol e sorri sem graça)

Me levando, ainda sem roupa, ela esconde o rosto e eu sorrio. Arranco o lençol dela e a puxo para o banheiro.

- Pode parando de vergonha, nós já passamos dessa fase.

Ligo o chuveiro e entramos... ficamos um tempo tomando banho, eu a ensaboo e lavo os cabelos dela, roubando uns beijos aqui, outros ali...

Saímos do banho, entrego meu roupão para ela, e me enrolo em uma toalha. Vou até meu guarda roupas, pego uma cueca e uma blusa minha e entrego para ela.

- É serio isso?? você não vai deixar eu ir em casa nem para pegar uma roupa para mim?? Você sabe que eu moro na sua frente né?

- Só coloca e para de reclamar, hoje você não vai sair daqui!

- Eu sou sua prisioneira por acaso?

- Se eu deixar você ir, você não vai voltar, eu te conheço!! (ela ri)

- Termina de se vestir e me espera na sala, vou preparar um café da manhã para gente, você deve estar com fome...

Vou até a cozinha, preparo nosso café da manhã e minha mente está vagando na noite de ontem, nem se eu pudesse escolher teria sido tão perfeito como foi. Estou curioso para saber o que ela achou, mas preferi não perguntar ainda, aos poucos vou fazendo ela se soltar e perder essa vergonha.

Estou de costas, quando ela entra na cozinha e pergunta se eu preciso de ajuda, quando viro para responder vejo ela vestida com a minha roupa! Me sobe um tesão e fico paralisado babando nela. Largo tudo que estava fazendo e vou até ela mordendo os beiços.

- Mudei de ideia, eu quero você de café da manhã!



Seja Minha - Agora e SempreWhere stories live. Discover now