Capítulo 45

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*** Eduardo ***

Essa está sendo uma das melhores noites da minha vida, poder ser reconhecido como o melhor no meu ramo, quando ninguém acreditava em mim é uma sensação extraordinária.

Pela primeira vez não me importei de ser visto com uma mulher, eu sei que haverão muitas especulações de que ela é minha namorada, e sinceramente não estou me importando, se isso fizer com que os homens saibam que ela tem dono, pra mim está de bom tamanho.

Deixo ela na pista de dança para buscar alguma bebida para gente.

Entrego a bebida dela e ela agradece.

- Hoje eu posso beber Pai? (Sorrio com o deboche dela e balanço a cabeça concordando)

- O que vocês conversaram no banheiro? (Pergunto já sabendo que a Carolina estava com ela no banheiro, pois a vi saindo depois da Mariana)

- Nada demais, coisa de mulher... (Ela fala e eu fico intrigado, não confio na Carolina)

- Podemos ir embora agora? Meus sapatos estão me matando. 

- Podemos, só vou ao banheiro antes e volto para te buscar. (Falo indo em direção ao banheiro)

No caminho do banheiro, por azar esbarro na Carolina que está aproveitando a festa como ninguém. Ela sorri e manda beijo para mim, de deboche é claro.

Arrasto ela para um lugar mais silencioso.

- O que você falou para Mariana?

- Nada demais, você é dono dela por acaso?

- Não se mete com a Mariana ou eu vou ter uma longa conversa com o Ricardo.

- Jura?! e você vai falar o que para ele? Que comeu a mulher dele?? DUAS VEZES??? (Tenho vontade de matar ela)

- Só fica longe da Mariana, você não é um bom exemplo para ela.

- É aí que você se engana gato, a Mariana precisa sair dessa bolha em que você está colocando ela antes que seja tarde demais. Eu não estava errada quando disse que tinha alguém que estava te dominando, você só não consegue admitir.

- Isso é um problema só meu e dela, eu vou te falar só mais uma vez NÃO SE METE NO MEU CAMINHO.

- Eduardo, diferente de como você está pensando, eu não sou sua inimiga, pelo contrário, eu gosto de você e quero o seu bem, eu não quero desvirtuar a Mariana, isso você já está fazendo sozinho. Eu só quero que ela tenha um apoio de uma mulher que entende do assunto para quando ela precisar... Ela é virgem ainda?

- Não é da sua conta, porque você não vai atrás do trouxa do Ricardo e me deixa em paz?

- Pelo seu tom já sei que você provou o fruto proibido... já parou para pensar que ela precisa procurar um médico? Que ela precisa tomar cuidados agora?? Inclusive para não engravidar, ou você pensa em ser pai??

- Virou psicóloga agora?

- Não Eduardo, eu só quero que ela não tenha que passar por tudo que eu passei, ter que descobrir da pior maneira como funciona o mundo machista em que vivemos.

- Já chega, cansei desse papo e cansei de você, nos próximos eventos vou deixar bem claro que o convite não se estende aos cônjuges. (Saio e deixo ela lá sozinha)

Minha cabeça está fervendo, a Carolina conseguiu estragar o fim da minha noite. Volto para buscar a Mariana, fico sério porque estou tentando controlar a raiva que estou sentindo, eu sei que a Mariana não é culpada disso e não quero descontar a raiva nela.

- Vamos! (Chamo ela e continuo andando e ela vem andando atrás de mim confusa)

- O que aconteceu?? Eu fiz alguma coisa para te deixar com raiva??

- Não Mariana, só estou com dor de cabeça, vamos voltar logo para casa.

Peço ao motorista da empresa para nos levar embora, bebi demais e não tenho condições de dirigir.

Abro a porta para Mariana entrar no banco de trás e me sento no banco da frente ao lado do motorista. Não quero que ela fique me fazendo um monte de perguntas... vou acabar estourando e descontando nela.

Voltamos em total silêncio no carro, apenas com a música do rádio.

Chegando entramos no prédio e nesse maldito elevador de 21 andares, Mariana não vai conseguir ficar calada mesmo esse tempo todo...

- Está melhor? (Ela pergunta)

- Não! (Respondo seco)

Ela chega perto de mim coloca a mão na minha testa, acredito que para ver se eu estava com febre, se eu não estava quente, fico agora só com o toque dela, que me faz esquecer de tudo.

- Quer um remédio? (Me pergunta ainda com a mão na minha testa)

O elevador abre, pego a mão dela e saímos do elevador.

- Meu remédio é você Mariana (Falo beijando ela e tentando abrir a porta de casa ao mesmo tempo)

Entramos na minha casa e eu a solto, indo buscar mais um copo de Whisky. Ela olha me reprovando.

- Você vai beber mais? (Balanço a cabeça sorrindo)

- Vou precisar de uma enfermeira para cuidar de mim a noite... (Me sento no sofá ao lado dela)

Chego perto dela e fico admirando sua beleza, alisando seus cabelos e me perdendo nos meus pensamentos...  O que você esta fazendo comigo Mariana? Toda vez que estou com você eu sempre quero um pouco mais de você...

- Você estava incrível hoje (ela fala me tirando dos meus pensamentos)

- O que achou do meu discurso? (Pergunto)

- Não prestei atenção no que você falou, estava imaginando outras coisas com você.

- É mesmo? Então vamos tornar sua imaginação real.

Seguro a nuca dela e a beijo com vontade, com desejo, com saudade de ter a boca dela na minha, ficamos sei lá quanto tempo nessa dança de língua até perdemos o folego...












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