Dionísio Ferrer...
Como odeio esse nome, busco destruir cada um que ele ame ou venha amar... busco justiça pelo amor que ele tirou dos meus braços... para cada um que me foi tirado ele pagará, sangue por sangue... olho por olho... nada irá me imped...
Dionísio: como ela mesmo disse se cuida Tomás porque pelo visto as coisas não estão boas para você- ele foi até a porta- e não quero mais sua imagem ligada a minha a partir de hoje acabou nossa sociedade ou qualquer trabalho que tenhamos juntos- falou e saiu indo embora.
Tomás: mais isso não vai ficar assim não vai mesmo.
Victoria parou no corredor para respirar, ainda estava se recuperando do trauma na cabeça e tinha ido fazer uma raspagem do olho que inflamou, ela o viu sair, tentou recompor a compostura mais estava difícil, eles ficaram se olhando por um longo minuto.
Victoria: perdeu algo em mim senhor Ferrer? Não pense que por que me vê assim que estou fragilizada e indefesa.
Dionísio: você está se sentindo bem?- ele se aproximou dela- olha eu não mandei matar você, Tomás agiu por conta própria, eu não sou homem de mandar matar ninguém quando quero fazer alguma coisa vou lá e faço, não fico esperando ninguém fazer por mim.
Victoria: eu achei que era assim que você ficaria cara a cara comigo e não que mandaria seu lacaio fazer o serviço... mandar ele me atocaiar- ela respirou fundo- isso foi baixo até para você...- ela deu um passo para trás- como estou não é da sua conta- se afastou caminhado lentamente não podia se mostrar fraca perante ele.
Dionísio: você esteve a beira da morte e nem assim deixa de ser petulante e atrevida- ele caminhou até ela- eu não mandei matar você, mandei dá um susto para me deixar em paz para você ver que não tenho medo de você, não mandei ele te matar.
Victoria: eu... eu- ela não disse mais nada apenas caiu para frente sobre o corpo dele que a abraçou.
Dionísio: Victória- ele viu que ela não estava bem a pegou nos braços entrou com ela na primeira sala que viu e a deitou na cama que tinha ali- chame um médico ela não está se sentindo bem- falou para a enfermeira que estava ali.
Victoria estava desacordada e permaneceu assim, o médico chegou e fez vários exames.
Médico: ela está cansada o trauma requer repouso absoluto e essa paciente é bem teimosa deve está com dores de cabeça e duvido que esteja tomando os remédios e descascando pouco- falou levando ela para o quarto- saiu daqui contra a minha vontade.
Victoria: o que houve- tentou levantar e não conseguiu- eu quero ir embora.
Dionísio: obrigado doutor ela vai ficar aqui pelo menos por umas horas para poder descansar- ele viu o médico concordar e sair os deixando a sós- você precisa descansar Victoria se não vai acabar ficando muito doente.