Dionísio Ferrer...
Como odeio esse nome, busco destruir cada um que ele ame ou venha amar... busco justiça pelo amor que ele tirou dos meus braços... para cada um que me foi tirado ele pagará, sangue por sangue... olho por olho... nada irá me imped...
Dionísio: vai ficar sim você não tem outra escolha Victória, você me fez ficar dessa forma então ficará aqui comigo até minhas filhas nascerem quando eu estiver com elas aí você pode ir embora... Pra sua sorte eu sempre deixo coisas aqui já que venho sempre, vamos pra cozinha e preparo algo pra ti.
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Continua...
Victoria: não vai ficar com as minhas filhas... eu vou fugir de você bem antes delas nascerem... te prepara Dionísio Ferrer... eu vou te pegar de jeito.
Dionísio: suas filhas? Não seja cínica você disse que não queria elas, agora já são suas filhas? Eu vou cuidar das duas e protege-las para que você não as dê para a primeira pessoa que vir na rua.
Victoria: da-las nunca foi uma opção... só pra você ficar sabendo- ela falou com cinismo.
Dionísio: você disse que iria da-las, porque está dizendo isso agora?- ele passou a mão nos cabelos e andou de um lado para o outro- você quer me por louco não é?
Victoria: eu não vou dá elas... só que você não as verá nunca... nunca- ela gritou e foi até a porta tentando abri-la.
Dionísio: isso é mais uma das suas vinganças, não é? Mais dessa vez não vai funcionar, não vou permitir que me tire mais um filho, eu já perde um por sua causa mais dessa vez não, essas meninas vão ficar comigo.
Victoria: ele não era seu filho... sua esposa... ela lhe traia... na verdade ela nunca foi apaixonada por você... ela queria casar com outro... e você a forçou a casar- ela cruzou os braços- eu não matei seu filho, matei a mulher que estava lhe traíndo.
Dionísio: isso é mentira, ela não me traia, você está mentindo- ele a olhou estava com os olhos em brasa- você não tem provas sobre isso, Daniela nunca me traiu.
Victoria: a santa... não era santa... me leve de volta e eu provo... o médico retirou matérial genético do feto... para fazer um exame de DNA... eu nunca minto... ia fazer a revelação quando estivesse com a bala do seu revólver encravado no seu peito... e de joelhos aos meus pés.
Dionísio: você gosta de me atormentar, porque não me mata logo de uma vez? Porque não acaba com esse sofrimento?
Victoria: por que... você já sabe o por que- ela se virou e saiu, não assumiria de forma nenhuma o por que não conseguia matar ele.
Dionísio: eu não sei- ele foi atrás dela e a segurou pelo braço- porque não me diz, você veio pra cá com o intuito de me matar e agora desistiu, porque?
