Dionísio Ferrer...
Como odeio esse nome, busco destruir cada um que ele ame ou venha amar... busco justiça pelo amor que ele tirou dos meus braços... para cada um que me foi tirado ele pagará, sangue por sangue... olho por olho... nada irá me imped...
Dionísio: vamos sim- ele pegou as pastas e guardou no cofre- eu tenho um detector de metais na minha casa se quiser podemos pegar e levar para lá.
Continua...
Victoria: então vamos- ela andou um pouco e parou colocando a mão na barriga- aí- falou mais voltou a andar, não podia se deixar levar por pequenos sentimentos.
Dionísio: o que foi? Você está sentindo alguma dor?- ele segurou o braço dela e parou de andar.
Victoria: não foi nada... foi apenas um chute- o primeiro na verdade, e ela não expressou nenhum sentimento.
Dionísio: e você não se importa com isso?- ele olhava para ela- não sente nada por essas meninas que estão crescendo dentro de você? Que são suas filhas também?- ele não podia negar que muitas vezes ficava surpreso com toda aquela frieza que ela demostrava sentir.
Victoria: não...- ela puxou o braço- você vai ou não vai?- andou na frente sem demonstrar nada do que ele queria, sempre esteve nos seus planos engravidar dele mais não imaginava que não conseguiria matar a criança, então teria que partir para o plano B.
Dionísio: não acredito que seja tão insensível desse jeito que não possa sentir amor nem pelo seu próprio sangue.
Victoria: não vou discutir isso com você... bom você não é exemplo de amor e nada disso né...- ela olhou para o lado- é um homem duro sem escrúpulos assassino... e... tornou uma menina meiga e gentil em um monstro.. essa é a sua obra Dionísio... não se admire com ela.
Dionisio: vamos logo você não vai mudar de ideia- ele respirou fundo e saiu andando na frente não queria ficar sem aquelas meninas mais pelo visto era isso o que iria acontecer já que ela estava decidida a dar as meninas quando as mesmas nascessem.
Victoria entrou no carro segurando a barriga, não era pesada ainda mais ela queria chamar a atenção dele para essa parte do seu corpo, eles foram a casa dele pegaram o detector de metais e ela o levou ao local onde Heriberto lhe falou, os dois vasculharam tudo e não acharam nada.
Victoria: meu sogro vinha muito a esse lugar... se tinha algum dinheiro tem que está aqui.
Dionísio: essa história é muito absurda, melhor sairmos daqui, já está tarde da noite, não há nada para se achar nesse lugar.
Victoria: esse dinheiro não existe... é bem provável que Tomaz tenha mentindo- ela sentou em uma tronco de árvore esticando as pernas e passando a mão na barriga- vamos até a cachoeira? Me bateu um color- ela olhou para ele que tinha acendido umas tochas, levantou e foi até onde ele estava colocou a mão dentro da camisa dele.
