Capítulo 23

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PIERRE

 Acabamos de chegar em casa para não dizer prisão onde vai ser a minha nova moradia.Digo isso por que tem muros de dois metros em todos os lados da propriedade segundo o que posso ver , mas a casa até que é bem bonita.

Quando os dois carros pararam descemos e logo surgiu uma mulher bem velha com três empregados sendo duas mulheres e um homem, que pareciam estar sem alma.

Peguem as coisas do senhor Pierre e levem para a suíte do Yan.Disse ela para os três que foram para o bagageiro dos carros pegar as malas.

Senhores me acompanhem por favor.Disse ela me tirando dos meus pensamento me fazendo abaixar a cabeça já que por algum motivo eu estava focado na única janela do terceiro andar que estava com a luz ligada.

Entramos com a senhora que tentava parecer simpática mas não conseguia esconder a arrogância .O mal de fazer o treinamento comportamental com o avô Luigi é que aprendemos a desvendar as pessoas pelos gestos, e eu sei que assim como eu pai Diego não foi com a cara da mulher velha.

Sentamos em sofás confortáveis , e ficamos em silêncio até o dono da casa aparecer com o filho, a esposa e mais uma mulher que assim que entrou fixou o olhar em mim.

Devo dizer que ela até é bonita , mas assim como a mulher velha parece que está escondendo alguma coisa.

Nos cumprimentamos , e a tal Amélia foi apresentada a nós como esposa da tal Drago , os burros nem se deram o trabalho de esconder que tentaram fazer o meu irmão Gui se casar com um homem que já era casado.Vi que meus pais e avôs disfarçaram as caras de raiva.

Logo um velho gordo e suado entrou pela porta e veio até a sala , e o Branimir o apresentou como seu braço direito na máfia,mas quando ele falou o nome dele eu lembrei do que o Herb me contou sobre quem realmente ele é.

Vladimir é o homem que compra as pessoas e dizem que ele é um dos piores tipos, que nem gosto de me lembrar do que ele faz para não me levantar agora mesmo e meter o meu punhal no pescoço dele.

_ Bom agora que estamos todos aqui que tal começarmos logo.Disse o Branimir para nós e nos levantamos.

Fomos caminhando para o outro lado da grande mansão que desde que entrei me causa calafrios, não sei pela decoração meio medieval,ou os empregados que aparecem zumbi sem alma.

Meu cérebro parecia que ia bugar a qualquer minuto porque eu estava avaliando todos que estavam ali sem eles perceberem.

Entramos em um grande salão onde a velha indicou onde o juiz da cúpula das máfia devia ficar, e o juiz todo de preto já nos esperava.

Minha família ficou de um lado e a família do meu futuro marido ficou do outro lado.Como meus pais teriam que assinar no livro da máfia ficaram perto de mim que estava em pé, perto do juiz e a alguns passos dos meus pais , concentrado a minha postura aguardando o branimir vim até nós com o que seria a partir desta noite meu marido.

A decoração do salão parecia mal feito , sem muita inspiração, quando falamos que queríamos algo simples não imaginei que eles fariam algo tão sem graça.

-Vi a tal Amélia me olhando quase babando em mim, e o marido do lado parecia alheio a tudo isso enquanto me encarava com uma cara de cú.Ao olhar para o Renan vi que ele estava focado na garota que tinha só a cabeça para fora da cortina vermelha e olhava atenta para o Renan ,mas não era um olhar de vou te matar e sim um olhar de curiosidade.

Logo vi o Branimir vindo pelo longo corredor de braços dado com um garoto que deve dar no meu ombro , bem baixinho com um terno feio, bem maior que o corpo dele.tenho certeza que meus pais notaram que o garoto estava mal vestida e isso seria uma desfeita para o nosso acordo e nossa família, mas relevei assim como os meus pais estavam fazendo.

Aos poucos o garoto foi levantando a cabeça e olhando para cada um ali presente, vi que ele olhou para a garota na cortina com ternura diferente de como ele olhava para a família dele.Meus olhos se prenderam na pequena criatura que se aproximava cada vez mais de mim e meu olhar queimava sobre ele . Vi que ele me olhou por um tempo depois baixou a cabeça e assim ficou.

O pai dele o trouxe até perto de mim e largou o braço dele , mas eu notei que ele olhava para o juiz , e o juiz da máfia que veio com a gente com medo diria até pavor , em momento nenhum ele levantou a cabeça para olhar para mim.

O juiz falou breves palavras , e fez eu assinar no livro e foi aí que ele me olhou e ficou parado me encarando, depois eu estendi a caneta para ele assinar , que assinou com uma letra bem ruim como de uma criança que estivesse aprendendo a escrever, estranhei mas relevei.

Peguei a caixinha com as alianças que eu comprei mesmo sem saber o número dele.Quando abri ele ficou encarando as alianças dentro da caixinha.

Quando peguei na pequena mão gelada dele , com uma pele tão branca que dava para ver as veias nitidamente, senti como se uma corrente elétrica estivesse passando por todo o meu corpo , e eu sei que ele também sentiu que se tremeu todo

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Quando peguei na pequena mão gelada dele , com uma pele tão branca que dava para ver as veias nitidamente, senti como se uma corrente elétrica estivesse passando por todo o meu corpo , e eu sei que ele também sentiu que se tremeu todo.

Coloquei a aliança no dedo dele com suavidade , e ele ficou encantado olhando para a mesma que ficou maior que o dedo dele.

-Agora você tem que botar a outra no meu dedo. Disse para ele estendendo a mão esquerda pra ele, que ficou todo vermelho de vergonha ao botar a aliança no meu dedo.

Estão casados.Disse o juiz para nós e vi brotar um sorrisinho discreto no canto da boca rosada e levemente cheia.

Agora é comigo.Disse o juiz que veio com agente e notei que o Yan se encolheu um pouco parecia um gatinho acuado no canto.

Assinamos no livro das máfias , mas ele teve que assinar como Yan Petrov Bianchi, mas ele parecia perdido para assinar meu sobrenome,então eu disse letra por letra para ele , falando em Bulgaro para ele entender ,que assinou rapidamente .Depois foi a vez dos nosso pais no caso o Pai Diego e o Branimir reconhecer que nos casamos , depois os dois assinaram o tratado novo anulando o antigo , e o burro do Branimir assinou com tanta presa que nem leu os dois tratados.

Depois fomos sentar em uma mesa só nós dois e ele se mantinha de cabeça baixa,de um lado ficou a família dele e do outro a minha .

Este jeito submisso dele não me agrada nenhum pouco, ele parece com medo e tudo,isso despertou em mim um sentimento de cuidado com ele.

Quando serviram a comida para nós , eu notei que ele não tinha muito tato com os talheres, e comia um pouco rápido demais , como se não comece a dias.Pelo visto ele é magro mas come bem, constatei isso quando vi ele comer todo o segundo prato.

O que me irritou foi que o pai dele olhou para ele com cara fechada,e o mesmo parou de comer na mesma hora voltando a ficar com uma cara triste.

Depois da janta estava na hora da minha família ir embora.

Logo meus pais se aproximaram de mim, primeiro foi o pai Léo.

Continua ...

Herdeiro da MafiaWhere stories live. Discover now