Te conhecendo

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-Que horas são?

Spencer falou com aquela voz doce e meio grogue.

-Quase 2h.

Ela abriu os olhos, meus cabelos molhados fazendo cócegas no seu rosto.

-Duas da manhã?

Eu ri, aconchegando meu corpo ainda úmido do pós banho, envolto apenas em uma toalha branca com o seu, que estava completamente nu embaixo dos lençóis.

-Sim! Demorei, eu sei. Mas eu precisava disfarçar depois de receber um monte de perguntas. Depois fomos jantar e tinha fãs lá, foi mais demorado do que deveria.

Cheirei seu pescoço, Spencer acariciou meu rosto.

-Você está com uma carinha de cansado. Quer dormir um pouco?

Me senti importante pra ela de repente.

Para com isso, Zac!

-Eu trouxe comida pra você.

Mudei de assunto de repente, fazendo-a sorrir, consequentemente ganhei um carinho tão gostoso nos meus cabelos molhados que fechei os olhos.

-Eu não quero comer.

-E quer o quê, então?

Meus olhos ainda fechados, a ponta de seus dedos massageando o couro cabeludo.

Era bom pra caramba.

-Quero você!

E com aquela afirmação eu não me contive, abri os olhos e dei de cara com os seus, me olhando como se eu fosse algum tipo de pedra preciosa.

Minha mão desceu do seu rosto até chegar ao seu pescoço, encaixando a mão ali e me aproximando até sentir seu hálito gostoso no meu.

-Que coincidência. Porque eu também quero você.

Comecei dando beijos curtos em todo seu rosto, depois toquei meus lábios nos seus suavemente. Não aprofundei o beijo, embora percebesse pela maneira como ela entreabriu os lábios que era exatamente o que ela queria.

-Zaac...

Sorri, a boca ainda tocando a sua.

-O que foi, Sam?

-Estou com fome.

Quando eu estava quase cogitando a possibilidade de sair da cama e pegar a comida que havia trazido ela completou:

-De você.

Que mulher maravilhosa!

-E o que eu posso fazer pra passar essa fome?

Perguntei baixinho, a ponta do nariz tocando seu ouvido. Spencer sorriu, descendo a mão até a minha toalha e desfazendo o nó, ela se livrou do tecido e com todo o carinho, subiu em mim. Eu achei que ela fosse me beijar, mas ao contrário disso, sua boca desceu pro meu pescoço, beijando tão devagarinho que a sensação era um leve roçar.

Os beijos continuaram descendo pelo ombro, depois em direção ao meu peito e barriga. Ela sorriu quando circulou meu umbigo com a língua e então olhou pra mim pouco antes de descer os beijos pras minhas pernas, Spencer alternava o carinho entre uma e outra.

Leves mordidas começaram a ser deixadas pelo caminho e então eu gemi, aquilo era uma tortura deliciosa.

-Eu também estou com fome, Sam. Uma fome louca de você, então sente em mim de uma vez.

Quase implorei, pra vê-la sorrir do meu desespero. Quando sua mão alcançou meu comprimento, eu percebi pelo seu olhar lascivo que ela não ia sentar, não ainda, ela ia me chupar.

ON FIREWhere stories live. Discover now