Capítulo 11 - O Último dos Tolos

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Recadinho rápido:
Esse capítulo demorou quase 6 meses, mas tbm é um dos mais longos q eu já escrevi mais de 5 mil palavras
Em novembro fez um ano desde que eu comecei a fic e também que a yele surgiu, eu só queria agradecer ao pessoal q tá nisso aq desde o começo, que sempre votou nos capítulos e deixou um comentário, ou à você que chegou por aqui agr, muito obrigada <3
Vcs são o máximo! Sinceramente, eu adoro escrever e é legal saber q tem alguém lendo as minhas histórias, amo vcs galera

Boa leitura :)

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"Nunca lhe confessei o meu amor com palavras mas, se é verdade que os olhos falam, até o último dos tolos teria percebido que eu estava totalmente apaixonado."

-- Emily Brontë (Morro dos Ventos Uivantes)

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SAPPOPPY
(6:12pm) dream ta me enchendo o saco cara
(6:12pm) desde q vcs se beijaram naquela festa
(6:13pm) já fui vela mais q o suficiente pra td uma vida
(6:13pm) pf resolvsm as suas merdas sem mim e parem de ser gays

George lê as mensagens na sua tela de novo, enquanto os flashes da última noite começam a surgir.

O beijo.

Ele tinha beijado Dream.

Certo.

Certo, né?

Ele para de dar voltas pelo quarto e se senta na cama, lençóis bagunçados, roupas espalhadas. Seu joelho balançava ansioso, enquanto ele se lembrava mais uma vez do beijo.

Idiota! Idiota, idiota, idiota!

Era isso! Era disso que ele estava falando.

George jura que depois de hoje ele não beberia nunca mais na vida. Como ele foi se esquecer disso? Não era a toa que Dream estava com raiva, George era um idiota.

Ele se levanta de novo e volta a caminhar em volta da cama, porque não ficar parado o fazia pensar melhor. O fez lembrar da conversa com a mãe e todos os motivos do porquê aquilo não daria certo. E mesmo depois disso ele continuou andando e pensando no que ele deveria fazer ou dizer. No que ele estava pensando?!

O vento entra pela janela aberta balançando as cortinas e George para em frente a ela e observa a rua lá fora — os postes com o seu brilho laranja, os gramados bem aparados e os carros estacionados nas garagens. O vento continuava soprando e ele tenta parar e respirar fundo.

Era Dream. E era ele.

E Dream gostava dele, ele sabia disso.

E George... ele... talvez, enraizado lá fundo, pudesse corresponder a isso. Talvez.

Isso seria tão ruim assim, seria? Era uma péssima ideia, mas porquê?

Eles dois e talvez um pouco mais do que eles já tinham agora, talvez mais daquele momento naquela festa estúpida que ele mal se lembrava ou deles sendo eles. Seria tão ruim assim? Deles só tentarem. Seria?

George não queria isso, era justamente o que o assustava: tentar, dar um passo a mais e ferrar com tudo.

Mas sendo sincero, sincero mesmo, ele já tinha pensado naquilo antes. E estava pensando agora.

E puta que pariu! Sapnap tinha que parar de jogar aquelas bombas pra cima dele.

Ele encosta as costas no parapeito da janela e pega o celular, procura o nome de Sapnap na lista de contatos e o seu celular toca por um longo tempo — tempo suficiente para George achar que ele não vai atender — mas o chiado estático dá espaço a um 'Alô?' baixinho do outro lado da linha.

Gallery of Time (dnf)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora