Hadrian Salazar Riddle - A Harry Potter Fanfiction

Capítulo 45

Capítulo 45

Como Marvolo não foi capaz de ajudar Hadrian como Ash, ele passou seu tempo planejando a morte de Dumbledore.

Ele não seria capaz de fazer isso sozinho, mas outra pessoa o faria. Ele poderia usar o filho de Lucius, talvez, e como medida de segurança enviar alguns Comensais da Morte para garantir que ele fosse morto. A essa altura, Hadrian estaria acordado e poderia desempenhar seu próprio papel nisso.

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Já se passaram duas semanas e Hadrian ainda não se mexeu. Ash parava de vez em quando, mas realmente dependia de Hadrian se ele iria ou não acordar.

Mesmo que ele não pudesse morrer, ele ainda poderia ficar nos recessos de sua mente, e Ash não poderia mudar isso.

Já era noite e Marvolo estava jantando, então Ash decidiu voltar.

"Olá pequena cobra." Ele cumprimentou quando apareceu na mente de Hadrian.

"Oi." Hadrian respondeu estoicamente. Ash fez uma careta de frustração e foi pegar um livro nas várias prateleiras.

"Mudando de Posições"?" Ash leu em voz alta, olhando para o título deste determinado livro.

Hadrian sorriu, lembrando-se da memória de sua infância. Ele tinha três anos quando isso aconteceu, mas ainda se lembrava claramente.

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"Rapaz! Prepare o jantar!" Vernon gritou. Harry se levantou, as pernas curtas tremendo de ficar ajoelhado por tanto tempo, e caminhou até a cozinha.

"Se apresse!" Vernon gritou novamente. Ele correu para a cozinha, pegando uma panela para fazer macarrão. Enquanto esperava a água ferver, Harry soltou a cobrinha que havia descoberto e escondido debaixo da camisa, deixando-a cair sobre o balcão.

"-Agora é o momento perfeito para colocá-los em seu lugar.-" a pequena cobra disse

"-Mas e se eu me machucar por causa disso?-" Harry perguntou baixinho.

"-Isso não vai acontecer. Quando você terminar com eles, eles não vão mais incomodá-lo.-" Ele respondeu. Assentindo, Harry reuniu a energia dentro dele como a cobra o instruiu e deixou-a se manifestar em suas mãos como uma pequena bola de luz. Era pequeno, mas poderoso, e deixava uma queimadura feia em tudo o que tocava.

"-Lembra o que fazer?-" A cobra perguntou.

"-Dê-lhes um olhar desagradável quando eles me disserem para fazer alguma coisa, e quando eles tentarem me agarrar, toque-os com a magia.-" Harry respondeu. Eles ficaram quietos por alguns minutos, sem fazer o jantar ou limpar.

Quando Petúnia finalmente desceu e viu que ele não estava fazendo nada, ela chamou Vernon com um sorriso no rosto.

Vernon entrou na cozinha, com o rosto roxo de raiva.

"O que você pensa que está fazendo, garoto! Faça o jantar!"

"Não." Harry respondeu desafiadoramente. Seus pequenos punhos estavam cerrados, escondendo a luz na mão direita.

"É isso! Você acabou, garoto!" Vernon gritou, avançando em direção a ele com raiva.

Harry ficou parado, esperando que a morsa chegasse perto o suficiente. Quando Vernon estendeu a mão para agarrar o menino, Harry enfiou a mão no estômago do homem, fazendo-o gritar. Harry manteve sua mão lá, observando o homem se contorcer em agonia. Os ruídos e movimentos fascinava-o de uma forma grotesca.

Recuando, Harry deixou a luz apagar

"Eu não serei seu escravo. Eu sou muito maior do que você jamais será, trouxa, e não vou permitir que você pense o contrário. De agora em diante, não estarei fazendo as tarefas. Vou comer qualquer comida que eu quiser, e sair de casa quando eu quiser. Tudo bem? Harry terminou. Vernon assentiu com a cabeça, dor e raiva em seus olhos.

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"Você certamente não era uma criança inocente." Ash murmurou.

"O que você esperava? Um anjo? Hadrian bufou. Ele estava deitado no cama preta, aquecendo-se ao luar que exalava das janelas.

"Não, apenas não com tanta raiva aos três anos de idade." Ele respondeu. Hadrian deu de ombros com indiferença.

"Foi necessário. Ele disse.

"Ninguém merece esse tipo de infância." Ash insistiu, colocando o livro de volta, Hadrian sentou-se em seus braços, olhando para Ash de forma estranha.

"Claro que não. Mas eu não poderia fazer nada para mudar o que os Dursley pensavam de mim." Ele explicou. Ash balançou a cabeça, suspirando.

"Talvez se Draka não tivesse-"

"Se Draka não tivesse me encontrado, eu seria exatamente o que Dumbledore queria que eu fosse. Eu teria acabado matando meu pai de um jeito ou outro, e eu nunca teria conhecido você." Hadrian interrompeu.

"Você não sabe disso." Ash respondeu, deitando-se na cama ao lado dele.

"Não, eu não sei. Mas é um palpite." Ele continuou. Eles se deitaram em um silêncio confortável, desfrutando da paz na mente de Hadrian.

"Como está o pai?" Hadrian perguntou baixinho depois de alguns minutos.

"Ele está descontando sua raiva em seus 'comensais da morte!'. Além disso, ele gasta seu tempo procurando maneiras de ajudá-lo, e não parece estar dormindo o quanto é necessário para os humanos." Ele respondeu calmamente. A culpa brilhou nos olhos de Hadrian por um momento, antes de desaparecer assim que apareceu.

"Ainda irritado com o nome?" Hadrian perguntou, sorrindo. Ash fez uma careta.

"Aqueles humanos irritantes não estão exatamente me comendo agora, estão?" Ele respondeu. Hadrian riu, pela primeira vez em algum tempo.

"Estou feliz que você ache meus problemas divertidos."

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"Estou chegando lá. Ele riu hoje, se isso lhe dá algum conforto."

"Sim, obrigado Ash. Só espero que ele esteja tão perto de você quanto você supõe." Marvolo respondeu.

"Sim, eu também. O mês está quase no fim. Dumbledore só pode morrer no ano que vem, já que é a hora dele. Se você tentar matá-lo antes, eu intervirei." Ash afirmou em sua voz de negócios.

"Estou bem ciente de Ash e não vou tentar. Não há necessidade de me avisar." Marvolo disse, rindo.

"Hadrian está com medo de que eu leve você. Eu me preocupo em ter que fazer isso de qualquer maneira."

"Você não vai." Marvolo respondeu, furioso. Ash estreitou os olhos e desapareceu.