Território Proibido

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OIOI GENTEN
trouxe para vcs uma short fic nova, pq sou desse jeito mesmo, não me julguem pfv sksksks
enfim, aos avisos IMPORTANTES:
• por ser uma fic CURTA, os episódios acontecerão de forma mais rapidinha, porém com suas devidas explicações e tudo mais;
• esse é um cap mais introdutório, no decorrer terão mais explicações;
• a princípio, pensei ter 4/5 caps, os primeiros na visão do Naruto, e o restante da Hinata;
• não esperem muita ação, me inspirei na música Lobo do Orochi, pegando uma parte em específico (o refrão) para se referir aos nh;
• não esperem também coisas frufru demais, caso queiram isso, tem outras fics minhas assim. aqui temos palavrões, pessoas com personalidade forte;
• contém cenas FORTES como: morte, tiros, sangue e cenas de sexo, caso não se sinta confortável, é melhor nem ler.

no mais, boa leitura e espero que gostem ❤️

*⁠･⁠⊰⁠⊹ฺ

Ele cresceu sozinho.

Não porque seus pais faleceram, o abandonaram ou algo do gênero. Porém, a ausência deles era como se um desses acontecimentos lhe tivesse acometido. Desde criança vivia na rua, brincando até tarde da noite, sem se importar caso fosse apanhar por não chegar no horário devido. Afinal, o que eram umas horas a mais num lugar cheio de crianças da sua idade perto do seu inferno particular que o aguardava em casa?

Ser rodeado pelo caos único do indivíduo crescente naquela sociedade desigual nunca foi o real problema que o assolou anos depois. Definitivamente.

Porque, segundo aquela frase, "todo homem nasce bom, mas o mundo o torna um corrompido", talvez fosse a que melhor definisse.

Veja bem, uma criança nasce pura, sem maldade, sem mácula. Durante a fase de crescimento, os responsáveis – sejam eles pais ou parentes – se tornam professores, pois passam a ensinar a ela como conviver com outras pessoas, outros seres humanos. Mostram para aquele pequeno ser, à medida que ele cresce, os benefícios e malefícios de se estar numa civilização.

Além disso, há muito tempo atrás, o mal também nasceu. Se tornou incontrolável, possuindo pessoas boas e fazendo com que a ordem vigente fosse extinta. Ao menos, era isso que parecia, ou deveria ser.

Onde existe paz, também há sinal de maldade.

Foi numa noite qualquer, onde o pequeno loirinho que sequer sabia diferenciar o certo do errado – aparentemente – descobriu que as coisas não são como nos desenhos animados que assistia na televisão de tubo. Descobriu como é a vida real.

Entrou na surdina, num dentre os vários becos espalhados em Kamagasaki, avistando dois homens, com o objetivo apenas de pegar a bola vermelha com a qual estava brincando. Enquanto vigiavam uma porta, havia um cigarro na boca deles. A criança pôde notar também algo que já viu no noticiário local, e sempre quis saber como é de verdade. As armas eram grandes, provavelmente do seu tamanho, e pareciam ser pesadas, constatou pelo modo que aqueles grandões as seguravam.

De repente, um carro parou ali, e do veículo desceu uma imagem que jamais se esqueceria.

Suas íris azuis captaram o líder daquele território – Naruto não sabia disso naquela época, ninguém o avisou – imponente, a presença pesada, marcante apenas pelo andar centrado, extremamente amedrontador.

Ele ficou encucado, contudo, muito curioso. O que aquele homem fazia naquela casa velha, toda descascada?

Com essas dúvidas em mente, retornou ali mais vezes, naquele mesmo horário, sem perceber que era observado durante todas aquelas ocasiões. Quando se deu conta, havia sido convidado para entrar naquele lugar peculiar, incomum para seus olhos.