capítulo- 4

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Antes de voltar para casa passei em um restaurante primeiro,não queria almoçar com a familia,Caso estivessem em casa. Ali é cada um por si, só se juntam quando é para falar sobre negócios ou quando precisam da ajuda uns dos outros,são como verdadeiros Abutres.

Enquanto almoçava pensei ainda algumas vezes em Thomaz,como tive a sorte e o azar em conhecer aquele homem. Quanto almoçava um dos sócios do meu pai apareceu na mesa cercado de alguns seguranças,era o mesmo velho nojento para quem meu pai me entregou.

"Ora Ora se não é a Princesa Melissa,como pode a cada dia você ficar mais linda a cada dia que passa"? Eu fiz uma reverência com a cabeça,mas esse maldito ainda fez questão de pegar na minha mão e beijar

A minha vontade era de matar esse crápula,Eu sabia as coisas sujas e sórditas que ele fazia com garotas mais novas,ele sempre dava um jeito de conseguir algumas meninas. Minha vontade era de arrancar suas bolas e fazer ele comer.

Apresentação (Augusto Rossi) 32 anos,viúvo a esposa dele morreu de câncer uma doença trágica. Ele é sócio do pai de Melissa.

Continuando..

Mas esses meus desejos teriam que ficar somente na minha imaginação,já que não aprendi nada de artes marciais,a prioridade sempre foi meus irmãos. Eu sempre assistia escondida os treinos e depois tentava praticar e reproduzir os golpes sozinha.

Poucas foram as vezes que o mestre me ensinou as escondidas,Eu não Daria conta de todos esses homens junto com ele,antes de matar ele,Eu já estaria morta.

Depois que ele fez seu teatrinho de bom moço foi para uma sala reservada que tinha ali,assim que a porta foi fechada sai daquele lugar bebi um copo com água e fui embora,estava com nojo. Terminei minha refeição e segui para casa.

Cheguei e havia um certo silêncio em casa,não vi o carro de nenhum deles na garagem,Ainda bem que estava sozinha,subo para o meu Quarto e quando abro a porta meu irmão estava lá,sentado na minha cama e uma peça de roupa minha em sua mão.

Gabriel era oque eu mais tinha medo dos meus três irmãos,ele tinha um jeito sombrio e frio,e eu percebia isso sempre quando ele batia o olho em mim algumas vezes,Eu o achava um verdadeiro psicopata.

"OQUE VOCÊ QUER NO MEU QUARTO GABRIEL"? Ele se levantou da cama deixando uma blusa minha que estava em sua mão e veio em minha direção " você não me avisou que voltaria hoje,se não eu mesmo teria ido lhe buscar no aeroporto.

Ele parou na minha frente me olhando de um jeito que me deu arrepios " Desde quando eu preciso te informar alguma coisa"? Ele sorriu a mão por seu cabelo E voltou a me encarar. " eu sou o filho mais velho,depois do nosso pai eu mando,então você tem que me respeitar".

Eu passei por ele e deixei minha mala em cima da cama e voltei a encara-lo, Eu tinha medo dele,mais não ia demonstrar " Eu não pertenço a você, não tenho obrigação nenhuma com você" o sorriso sinico em seu rosto desapareceu e sua expressão agora era bem sombria.

"Você sempre me pertenceu,só não se deu conta ainda" ele disse essas palavras antes de sair do meu quarto fechando a porta,Corri e tranquei. Aquelas palavras ficaram na minha Mente me fazendo ficar com medo,Eu não sabia oque ele queria dizer com aquilo ou acho que não queria entender,porque se fosse mesmo isso ele era mais doentio doque eu imaginei.

Thomaz

Entrei no meu carro ainda desnorteado, Não queria acreditar que realmente ela era uma Colucci,sei que ela não tem culpa,e que nem participa de nada sujo daquela família, mais ela é daquela família, o máximo que eu poderia fazer era usar ela para me vingar.

Eu já havia pensando nesse plano Algumas vezes antes mais eu ainda não tinha tempo para por em prática e nem a conheci, não tinha visto seu sorriso, seus olhos com aquela expressão, minha cabeça estava a mil.

Olhei para fora do carro e vi ela entrando no carro com ajuda do Motorista, Pedi que seguissem o carro dela com restrição total, Não Sei porque raios de Motivos fiz isso mais fiz. Ela não foi direto para casa, passou em um restaurante primeiro e eu entrei também, fiquei em uma mesa mais afastada, mas que dava para ver bem ela.

Pedi a comida já que estava ali mesmo, havia marcado um almoço para acertar umas contas, mais isso teria que esperar, em um certo momento um homem se aproximou da mesa dela, ela cumprimentou o senhor e vi quando pegou em sua mão e beijou, Eu reconheci aquele imbecil, era um tipinho da pior espécie, mas senti uma raiva repentina de vê- lo beijando sua mão, não sei porque diabos de motivos fiquei com raiva, mais fiquei.

Assim que ele se afastou ela limpou a mão com água, Eu sorri percebendo que ela tinha o mesmo nojo que eu tenho por ele. Logo ela se levantou e foi embora, Dessa vez foi direto para a residência Colucci, residência essa que mais tarde eu estaria, será que eu veria ela hoje novamente?

Melissa

Tomei um banho e me arrumei, queria sair antes de ver meu pai. Para minha infelicidade quando olhei para a janela vi os três carros lá fora ou seja, meus outros dois irmãos e meu pai havia chegado. Peguei minha bolsa e desci, se desse sorte poderia sair sem que me vissem.

Como sempre não tive muita sorte assim que desci as escadas ouvi a voz do meu pai "Onde pensa que vai"? Me virei e lá estava ele me olhando com desprezo como sempre fazia. "Tenho umas coisas para resolver" Tentei ainda argumentar mais foi em vão.

"VOCÊ TINHA COMPROMISSO, entre na sala temos que conversar" ele falou se virando e entrando em uma das salas que havia na casa, a sessão que tive naquele momento foi que estava indo para um matadouro.

Entrei na sala e lá estava meus irmãos Guilherme Gabriel e Antony, junto com meu pai. Entrei e me sentei e todos me olhavam, Eu realmente estava começando a ficar preocupada agora, meu pai começou.

"Aqui está o Documento em que você passa todas suas ações e bens para o meu nome, e abre mão dos seus direitos para seus irmãos" ele fala isso e aponta para mesinha no dentro. " Pai, eu já disse, isso é tudo que me restou da mamãe , as minhas ações e bens nem chegam perto doque o senhor já tem, porque isso é tão importante?"

Ele bateu na mesa e eu me assustei. " VOCÊ NÃO TEM QUE SABER OU ENTENDER NADA, só precisa fazer oque eu estou mandando, com suas ações eu serei o acionista Majoritário e seu avô não poderá fazer nada". Então era por isso, sempre mais e mais poder, nunca era o bastante.

Eu me levantei e respondi mais uma vez " Não me passa isso papai, mesmo que eu Quisesse o vovô não iria permitir isso, me peça qual quer coisa, mas não me peça as ações e bens da mamãe" meu pai não Pensou duas vezes quando eu disse aquilo, se levantou me Puxando pelos Cabelos eu estava sendo arrastada que nem um saco de lixo.

Me senti sendo Humilhada, De uma forma que nunca irei perdoar, já estou acostumada com essas agressões dele e dos meus irmãos, ele se aproximou segurando meu braço  "Sua imprestável, como ousa dizer oque posso ou não pedir a você? Eu já estou cansado de fazer isso do modo fácil, mas hoje irá ser do modo difícil, então ou você assina ou ira sair morta daqui hoje.

Minha intuição realmente estava certa, estava indo para o matadouro, e o pior era que a  minha própria família era a executadora. Eu não sabia se era pior cair nas mãos dos inimigos do meu pai ou nas dele, ou melhor eu sabia, seria melhor as dos seus inimigos.

  Chegou o fim desse capítulo
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"Bernardo Pai de Melissa, Guilherme,Gabriel e Antony"

A princesa dá máfia cubana Where stories live. Discover now