Capítulo 6

94 5 0
                                    

Thomaz

Cheguei a residência dos Colucci, observei bem a casa antes de um dos empregados me deixar entrar e me conduzir a uma sala. Bernardo saiu de uma outra sala fechando a porta, ele me cumprimentou me indicando uma outra sala maior em frente aquela que saiu.

Enquanto ia em direção percorri meus olhos pela casa, mas não vi sinal da Melissa, enquanto caminhava ouvi uma pancada na porta da sala de onde Bernardo saiu. Sentamos e havia homens meus e dele ali, Fui direto ao assunto querendo explicações sobre o acordo que seu filho Guilherme quebrou.

Ele teve a cara de pau de dizer que pode ter ocorrido um mal entendido de algum dos seus funcionários, ele acha que pode me fazer de idiota? " então senhor Colucci, deveria escolher melhor seus funcionários, sabe que esse tipo de erro pode causar certos problemas custando a vida de alguém".

Eu queria deixar bem claro que se ele quebrasse nosso acordo novamente haveria mortes, e isso incluiria a vida do seu filho. Durante nossa Reunião ouvi barulhos e até um grito vindo daquela sala, Não era da minha conta se estavam torturando alguém ali dentro, mas por algum motivo me senti incomodado, ainda mais que não Melissa em lugar nenhum.

Enquanto chegávamos a um bom termo, Vi um dos seus filhos saindo daquela sala e vindo em nossa direção, ele desculpou e pediu licença e falou algo no ouvido do Velho. Vi que sua expressão Havia mudado completamente. Ele se levantou dizendo que teria que adiar nossa Reunião, ainda disse que sua filha não estava passando bem E teria que levar ela no hospital.

Senti um nó na garganta quando ele falou da Melissa, Respondi que compreendia e marcaria nossa Reunião para outra hora. Ele saiu apressado e o seu funcionário me acompanhou, ele entrou na sala e fiz questão de caminhar mais de vagar, assim que entramos no carro pedi que o motorista e só saísse quando eles saíssem da casa.

Nosso carro estava mais atrás, então teria que passar por eles e assim fizemos, Guilherme estava carregando Melissa que estava envolta um sobretudo, porém eu pude ver em seu rosto claramente que havia muito sangue.

Uma Fúria subiu dentro de mim, oque ela poderia ter feito para machucarem ela assim? Mesmo ela sendo daquela família eu tinha que admitir, ela eu não queria machucada.

Melissa

Comecei a recobrar um pouco a consciência, pude sentir um peso sobre meu corpo e uma dor entre minhas pernas, com o movimento que meu corpo fazia sabia que ele estava me violentando. Eu não conseguia me mecher, o pouco que conseguir abrir meus olhos, mesmo que um pouco embaraçados pude ver o Antony no braço do sofá olhando tudo e se masturbando.

Se eles não eram monstros eu não sabia oque eram, se chegaram a esse ponto não sabia o quão sortidos eles poderiam ser. Eu ainda sentia dor por todo meu corpo e principalmente pelo oque Guilherme estava fazendo, senti uma pressão muito forte na cabeça e a escuridão voltou.

Acordei algum Tempo depois com minha cabeça doendo, ainda estava tonta e com a visão um pouco borrada, a enfermeira que fazia uma medicação viu que abri os olhos e saiu correndo para chamar pelo Médico.

E o Médico que entrou chamou meu nome, Não olhei em direção a ele e nem respondi, ele continuou chamando meu nome mais algumas vezes e continuei do mesmo jeito. Ele chegou mais perto colocando uma Pequena Lanterna enfrente aos meus olhos.

A expressão dele não era das melhores, ele franzia o Cenho e pedia para que chamassem um outro médico e avisasse a minha família, isso era oque menos queria agora ver aqueles monstros, porque não chamaria ele de minha família, porque monstros era a única coisa que eles eram.

Um Tempo depois outro médico chegou e pude perceber que era um psiquiatra, ele começou a me examinar e pouco tempo depois pude ouvir que mais alguém entrou no quarto,
Permaneci do mesmo jeito que estava, Imóvel.

Ouvi a voz que emanou no quarto e percebi que era a voz do filho da puta do Guilherme, aquela voz era a última que queria ouvir e aquele rosto era o último que queria ver. Ouvi ele perguntando como eu estava, como se isso fizesse alguma diferença para ele.

Ouvi o Médico dizendo que eu reagi ao estímulo da luz, então minha visão não teria sido comprometida. Ele disse que o problema era psicológico, que eu aparentemente havia entrado em um mundo paralelo. Ele explicou que se tratava de um transtorno pós trauma, que eu havia me desligado da realidade, como se estivesse em outro lugar.

Ele explicou ainda sobre as causas do transtorno e outras coisas, o Médico e a enfermeira saíram do quarto deixando- me sozinha com ele no quarto. Guilherme se aproximou mim,sentou na cama e chamou meu nome. " você realmente quis se desligar da realidade? Aqueles momentos foram tão ruins assim?" Ele falou e passou a mão por meu rosto.

Ele ao menos soubesse o nojo e ódio que sinto por ele, Ouvi a porta do quarto abrindo novamente, Dessa vez foi a voz do meu pai que ouvi. Guilherme se levantou e foi falar com ele, eu permaneci na mesma posição, o olhar na janela, sem emoção, sem esperança.

" Quando ela vai recuperar a lucidez? Ela ainda não assinou, depois que assinar pode ir pro inferno se quiser que não me importo" sempre a maldita assinatura, era só nisso que ele pensava.

Guilherme lhe explicou que o Médico disse que não poderia dar uma previsão, que isso dependeria do meu próprio Cérebro, se eu realmente queria voltar a realidade. E Eu tinha motivos para voltar? Ser espancada, Violentada e Humilhada novamente, isso não fazia parte dos meus Planos.

Imprestável, essa foi a palavra que ele disse antes de sair dali, Guilherme ainda se aproximou da cama dizendo que voltaria. Eu havia ficado três dias inconsciente, agora que acordei não poderia fazer oque ele tanto queria.

Eles não voltaram mais naquele dia e eu agradeci a Deus por isso, a noite havia chegado e as enfermeiras me deram banho e podia ver o olhar de pena que lançavam para o meu corpo, eu ainda estava cheia de hematomas pelo corpo e rosto, somente um cego que não veria que fui espancada e Violentada, que já pelo oque eu ouvi, disseram que eu cai da escada.

No silêncio daquele quarto eu tentava dormir, mas não conseguia e nem queria. Tinha medo de dormir e sonhar com oque aconteceu, medo de reviver aquilo tudo de novo. Medo de voltar a realidade. Ouvi um barulho no quarto mas a luz não foi acesa, somente a claridade de fora adentrava o quarto.

Vi quando alguém encapuzado pegou no meu braço para aplicar algo, a voz de um homem soou do outro lado da cama " Não é para aplicar nada nela, são ordens do chefe, a Garota não pode fazer nada, nem gritar, então não precisa, e tome cuidado ela está bastante Machucada.

Um dos homens tirou o soro e me pegou no colo me colocando em uma cadeira de rodas e saíram me levando para fora daquele quarto, eu não sabia oque estava acontecendo, Não sabia quem eram e nem oque queriam, e quem poderia ser o chefe deles, Eu estava com medo, Não sabia se era o Guilherme quem havia mandado fazer isso ou quem estaria me levando dali.

Eita amores, oque será que vai acontecer Com Mel?
Será que É o irmão dela quem a tirou do hospital?

  Esse próximo Capítulo promete rsrs... obrigada vidas por esperarem sair o capítulo

  Bjss amo vocês e queria agradecer por cada um de vcs me apoiarem nessa jornada incrível💖💖

A princesa dá máfia cubana Onde histórias criam vida. Descubra agora