<CAPITULO 9>

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Melissa

Quando acordei naquele hospital, ouvi o médico explicando para meu pai que eu poderia acordar com sequelas, poderiam ser físicas e mentais. Ele sabia exatamente o Que havia acontecido comigo, então sabia que um trauma psicológico poderia sim acontecer.

Foi aí que tive a ideia de fingir a fuga da realidade, eles não poderiam me obrigar a assinar dessa forma, isso seria somente provisório, depois que eu pensaria em uma forma de Fugir de vez.

O que eu não esperava fosse que Thomaz me sequestrasse, eu precisava continuar fingindo, eu não sabia oque ele queria e nem se podia confiar nele. Estando naquela casa descobri que ele queria a morte do meu pai tanto quanto eu, tínhamos interesses em comum, mais ainda não sabia se podia confiar nele.

Estar nessa casa não era ruim, não era maltratada, era bem cuidada e ainda tinha a proteção dele, mas estar aqui também tinha algumas partes incômodas. Eu estava literalmente surtando com ele, primeiramente saiu só de toalha do banho, eu pude ver claramente suas tatuagens e aqueles músculos.

Ele até parecia fazer de propósito,A essa altura já era quase virgem novamente, mais era impossível não sentir tesão e se sentir atraída por ele. Ele entrando naquela piscina oque foi aquilo? E ainda disse que era uma pena eu não poder entrar.

Na banheira a princípio eu tive medo que ele tentasse alguma coisa, ou que fosse me fazer algum mal, mas depois percebi que não era isso que ele queria, eu estava nua ali e ele nem pareceu se importar com isso, ou realmente era um cavalheiro, ou eu não fazia seu tipo.

Mas o que me fez desfazer a farsa foi ali naquele momento quando percebi que podia confiar nele, e o fato dos planos do meu pai, eu não iria deixar ele seguir com isso, mas eu precisava da ajuda de Thomaz, ele tinha o dinheiro, o poder e as conexões necessárias para isso.

Sempre que podia e via que Alice estava dormindo eu observava a casa, algumas vezes o observei no escritório sem que me visse, sabia onde escondia algumas armas e que sempre que voltava, primeiro tomava uma bebida, depois ia ao meu quarto.

Nessa noite eu decidi que estava na hora de esclarecer tudo e oferecer uma aliança, entrei no escritório peguei uma de suas armas e retirei a que ficava na mesinha, ele sempre sentava ali, então essa seria a primeira que pegaria.

Ele não pareceu surpreso quando eu o abordei, até deu a entender que sabia que eu estava fingindo, sentei na sua frente e iniciei a conversa " Como sabia que eu estava fingindo"? Eu queria saber como ele descobriu.

"por mais que você tenha feito direito, no dia que entrei no seu quarto e virei você, percebi uma leve mudança no seu olhar e nas suas pupilas" eu não estava acreditando nisso, então o resto foi tudo provação?

" Então você fez de propósito todas as vezes que tirou a roupa na minha frente?" Ele sorriu e bebeu outro gole.

" E você gostou doque viu?" Ele fazia questão de me provocar, mas não iria responder, afinal eu gostava mesmo, preferi voltar ao que interessava, eu ainda permanecia com a arma apontada para ele.

" vamos ao que interessa, você quer mesmo matar o meu pai e destruir a minha família?" Percebi que a expressão dele Havia mudado.

"Isso mesmo,e você vai me impedir me matando?" Era isso que ele pensava que eu queria fazer?eu estava com uma arma apontada para ele, então não era de se admirar que ele pensasse assim.

"Pelo contrário, quero o mesmo que você" ele pareceu surpreso com o que eu Disse, eu até o entendo, ouvir alguém dizer que quer ver sua família destruída  e seu pai e irmãos mortos, era mesmo para fazer essa cara de surpreso.

Antes que eu continuasse a falar, Alice apareceu e apontava uma arma para mim, eu nem me dei ao trabalho de apontar a arma para ela, eu sabia que Thomaz ia querer saber oque eu tinha a dizer.

Ele fez um sinal para que ela fosse embora, Alice abaixou a arma fez uma reverência e saiu dali nos deixando a sós novamente.

"Então você quer que eu mate seu pai?"  É pelo o que aconteceu com você?" Acho que ele já tinha entendido o ponto.

" eu quero isso não só pelo que aconteceu naquele dia, mas por todo o resto também, aquele dia foi a gota, ele permitiu meu irmão fazer tudo aquilo comigo, não se importou com o que ele fosse fazer, isso tudo por eu ser a primogênita e por não assinar os documentos que ele queria".

Agora seria a minha vez de demonstrar que ele poderia confiar mim, Desarmei a arma e virei ela entregando ela de volta, podia ser arriscado, mas eu tinha que confiar na sua inteligência e na minha intuição". Ele me deu um sorriso

"Ele a pegou e ficou a observando " não tem medo que eu atire em você?" Lógico que eu tinha medo, mas não iria demonstrar isso a ele.

"Acredito que você seja um homem inteligente, sabe que posso ser valiosa para você nessa sua luta contra os Colucci, então vou apostar na sua inteligência e confiar na minha intuição". Ele me deu um sorriso.

"Você disse que não me mandaria de volta caso eu não quisesse, sua palavra ainda está de pé?" Ele inclinou seu corpo para frente e me fitou.

" eu não volto atrás na minha palavra, eu disse que essa seria sua casa, e se isso for oque você realmente quer, eu cumprirei minha palavra,até porque eu sabia que você estava entendendo tudo que eu disse naquele banheiro e fora dele também".

"Ótimo, então vamos trabalhar juntos apartir de agora, preciso saber quanto poder e influência você tem fora do país". Sei que ele acabou achando isso estranho.

" Depende do que está planejando fazer, porque precisa do meu poder e influência fora do país?"

Eu olhei bem para ele, sabia que isso parecia louco oque iria o que eu iria propor, mas essa seria uma solução para a questão dos meus bens.

" quero que se case comigo, mas esse casamento tem que uma data antes do que aconteceu, e precisa parecer que nos casamos Nova York as escondidas. Temos provas provas que estávamos em Nova York na mesma época e até no mesmo hotel.

"  O que quero dizer é, de acordo com o testamento da minha mãe, quando eu me casar, as ações e bens que ela me deixou seria administrado pelo meu marido, então você passaria a responder por minhas ações na empresa, e esse seria o primeiro passo para começar a destruir o império do meu pai, vamos fazer isso começando de dentro."

Ele me ouviu pensativo, sei que ele é homem de negócios e que sabe colocar na balança os prós e contras dessa aliança, Só espero que os prós vença, da minha parte eu não teria benefícios, a não ser a minha vingança. Ele me lançou um olhar e me deu um pequeno sorriso antes de responder.

" muito bem, com você pedindo assim, eu aceito me casar com você".


  Eita eita será que essa aliança entre Thomaz e Melissa vai dar certo?

  Meus amores obrigada pela paciência e compreensão de vocês 💖💖

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E aguardem os próximos capítulos 🤍

A princesa dá máfia cubana Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt