Coroa de Sangue e Ruínas ✤ Livro 2 de A Rainha de Sangueprata

CAPÍTULO · XVI

Hola meu povo. Espero que estejam bem ♥️

Andei um pouco ausente e mais quieta por aqui pq estava meio pra baixo, isso afetou minha produtividade e eu já não consigo escrever há mais de duas semanas - ou seja, infelizmente até o momento eu só tenho esse capítulo aqui e mais um pronto. Mas tudo bem, sem pânico, uma hora a coisa volta a andar (disse ela, surtando internamente)

Estou postando hoje pq amanhã vou fazer uma viagem e só devo voltar na próxima semana, então vou ficar mais esse tempo sem conseguir tentar dar continuidade à escrita aqui. É provável que semana que vem eu não consiga postar cap novo, mas prometo fazer meu máximo para voltar a escrever e atualizar aqui logo 🙏🏻

Então, sem mais delongas.
Bora pro capítulo.
Boa leitura!

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CAPÍTULO 16
𝑅𝑒𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒𝑝𝑟𝑎𝑡𝑎

❤️‍🔥

      — Isolada aqui outra vez?

   A voz repentina cortou o silêncio como uma flecha e tirou bruxa de um dos milhares de devaneios que ela já havia tido só naquela última hora.

   Sentada aos pés de um pinheiro, a sangue dourado encarava um pequeno lago parcialmente congelado localizado em um ponto mais afastado do quartel general das bruxas, mas ainda dentro do território seguro que compunha o Santuário das Douradas. A monotonia daquelas últimas semanas havia pegado Juno Sheridan pela garganta; não havia nada para fazer dentro ou fora do perímetro e ela já estava começando a achar que muito em breve enlouqueceria presa lá dentro.

   Juno não precisou desviar o olhar, pois logo em seguida a bruxa sentou ao lado dela e ela soube que era Lyra do Clã Kalavati.

   — Você sabia que existem pelo menos vinte espécies de peixes vivendo nesse lago mesmo ele estando quase completamente congelado? — perguntou Juno, encarando o lago agora com olhos estreitos. — Antes deveria haver mais de cem, é claro, apesar de ser um lago pequeno.

   A bruxa a encarou.

   — Você está tão entediada que está contando peixes. — Não foi uma pergunta.

   Juno ficou em silêncio por um, dois, três segundos. Então suspirou e arriou os ombros.

   — Não, eu não estou entediada. Estou ficando louca mesmo — resmungou. Lyra sorriu e balançou a cabeça. — Não entendo o porquê de toda essa demora. Sei que já resmunguei sobre isso centenas de vezes...

   — Milhares — corrigiu Lyra.

   — Sei que já resmunguei sobre isso milhares de vezes — ela retrucou, fazendo a outra bruxa apertar os lábios —, mas não consigo mais esperar. Estou enlouquecendo aqui dentro enquanto as Regentes me enrolam descaradamente.

   — Você se acostumou com a euforia dos últimos meses que passou fora do santuário. É normal que esteja se sentindo assim, Juno.

   — Não, isso não é normal. — Juno olhou para ela. — Não é como se fosse só mais um momento aleatório da nossa existência secreta, isso é muito mais importante. A Rainha-Regente fica o tempo inteiro dizendo que o assunto está sendo discutido entre o Conselho, mas ninguém nunca chega a uma conclusão. Eu não posso ser a única que entende a urgência de tomarmos uma atitude em relação a volta de uma Arkenthorn para Sangueprata.