CAPÍTULO · XVII

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Hola mi gente. Espero que estejam bem ♥️
Sem muito o que dizer por aqui. Consegui escrever um pouco nos últimos dois dias, então resolvi atualizar hoje 🙏🏻 Queria poder att com mais frequência, mas o ritmo ta meio devagar aqui e to achando melhor não forçar para não estragar meus planos pra estória. É fácil meter os pés pelas mãos quando esses bloqueios surgem 🤡
Sem mais delongas, simbora pro capítulo!

Boa leitura!

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CAPÍTULO 17
𝑅𝑒𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒𝑝𝑟𝑎𝑡𝑎

❤️‍🔥

   De volta à fortaleza, da Floresta de Iterum, Skyler sugeriu que Averly descansasse e então elas conversariam na manhã seguinte.

Averly queria protestar, ir direto ao assunto, mas aquela canalização de energia que a conexão com Hyperia exigiu a deixou exausta e ela precisou ceder. Não force a conexão, Hyperia dissera. Averly começava a entender o preço que aquilo cobrava depois, e quando despertou na manhã seguinte, ela concordou consigo mesma de que era melhor guardar aquilo para uma ocasião muito necessária. Se aquela guerra estourasse muito em breve, ela precisaria de cada gota de sua força para lutar e proteger o continente.

Passada as primeiras horas da manhã seguinte, ela e Skyler se reuniram com as comandantes, e Angelise, na sala de reuniões. Kian não estava presente – a maga disse que o procurou, mas ele estava ocupado ainda tentando arrumar uma maneira de conversar com o Grão-Lorde Elemental. Assim, mesmo sem ele ali, Averly contou para elas tudo o que havia experienciado ao estar diante do Carvalho dos Mil Rostos pela segunda vez.

Brakhar — murmurou Angelise. Ela ainda estava estupefata com a experiência de Averly, mal conseguia assimilar tudo o que a prateada havia contado. Estar na presença de Hyperia, ver com os próprios olhos a verdadeira história do início do mundo, a verdade por trás de uma lenda que sofreu tantas alterações ao longo dos milênios... Aquela era uma experiência que Angelise daria qualquer coisa para viver. — Eu... Eu não sei. Ao mesmo tempo que tudo isso é novo para mim, sinto como se já tivesse ouvido esse nome antes. Ou talvez lido em algum lugar. Mas Hyperia disse que era um demônio que nunca foi citado nas histórias, então... Eu estou realmente confusa com toda essa informação.

— Sim, foi o que ela disse — respondeu Averly em voz baixa.

— Eu nunca li nada sobre esse demônio — comentou Kalina, pensativa. — Já li muitos volumes sobre as antigas lendas de Sangueprata, e se você me perguntar eu te falo todas agora. Mas esse nome, Brakhar... Não ativa nenhum gatilho na minha memória. Tenho certeza que ele nunca foi retratado nas histórias antigas do reino.

— Talvez fosse essa a intenção — falou Skyler. — Manter a existência dele em segredo, por algum motivo que ainda não entendemos. Talvez os deuses e povos do passado achassem melhor que o conhecimento sobre ele nunca fosse à público, já é problemático demais para nós vivermos nossos dias sabendo que Skazi está a um véu espiritual de distância de nós – um véu que ela já conseguiu atravessar uma vez, diga-se de passagem. Imagina como seria se todos soubessem que existe algo ainda pior que Skazi e os Cinco Príncipes de Aramathe.

Não havia como discordar disso.

— Hyperia disse que não é impossível matá-lo, mas se os próprios deuses escolheram o exílio para Brakhar, fica evidente que destruí-lo não é uma tarefa fácil. Brakhar é o que Hyperia chamou de Arquidemônio, ele é tão forte quanto um deus, um tipo de força primordial que eles não esperavam encontrar aqui em Kalpana, então... Nós precisamos descobrir como isso vai se desenrolar. — Averly estava preocupada com essa parte. — Não acho que eu seja capaz de matá-lo sozinha... Eu mal tenho controle de verdade sobre a Chama Prateada, esse poder é como algo vivo dentro de mim, algo com vontade própria.

Coroa de Sangue e Ruínas ✤ Livro 2 de A Rainha de SangueprataWhere stories live. Discover now