Cap 10 𖠌 Pequeno Favor

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Por Michael Afton...

Ela chegou na cidade faz alguns meses, parece escroto, mas preciso fazer um pedido à ela um pedido relacionado a Fazbear...

O resto de minha adolescência foi dentro de um quarto, vivendo meus piores pesadelos, coisas que eu não esperava viver jamais. Noites sendo perseguido dentro da minha própria casa.
Perseguido por criaturas amaldiçoadas, sobre minha cama, dentro do armário, nas portas e corredores.

Eles estavam por todo o lugar. 
Me procurando.

Lembro-me de ter que prestar atenção em respirações atrás da porta, em ter que conferir o armário antes que o Foxy se jogasse em minha direção, eu gritava e chorava pela ajuda de meu pai, mas ele não se importava e me deixava só em casa. Eu chorava para que mamãe voltasse a vida e me tirasse de lá, eu NÃO QUERIA TER MATADO MEU IRMÃO! 

EU NÃO QUERIA QUE TAL COISA DE TIVESSE ACONTECIDO!

Me desculpa Evan... me perdoa...

Minha irmã também desapareceu, foi morta, meu pai é o causador disso. 
Eu o preocupei na Fazbear, trabalhei lá, mas nem um sinal dele...

Toco a campainha da casa de onde me disseram ser a casa de Raven, apesar de tudo, ainda me sinto agitado em pensar na mesma, meu corpo treme um pouco, mas é imperceptível. 

"Será que ela ainda é mal humorada como antes?" — Penso.

Toco a campainha três vezes seguidas, esperando que ela esteja em casa.

— Michael? – Diz ela ao abrir a porta, ela paralisa e eu vejo um sorriso se formar em seu rosto – Como é bom te ver de novo! – Ela abre os braços, para um curto abraço que eu aceito.

Seu cabelo está pintado de preto, com duas mechas castanhas, ela não está usando maquiagem, mas seus lábios estão avermelhados e carnudos, e está com roupas diferentes, mas bonitas, seus olhos se iluminaram ao me atender.

Ela está sempre tão linda...

— Ah, eae Raven – Eu cumprimento com um sorriso ao me afastar do abraço – como vai?

— Tudo bem, tirando algumas coisas que... que aconteceram hoje. – Ela pareceu desconfortável e encarou o chão, mas logo sacode a cabeça e me olha sorridente e me dá um curto e caloroso abraço, eu não sentia seu abraço a muito tempo – Pode entrar. – Ela abre camimho para que eu entre e feche a porta.

Sua casa é tão diferente do que ela gostava quando mais nova, admito que pensei que teriam decorações góticas e não plantas.

Alguns pontos me chamam a atenção como a quantidade de livros em sua estante, mais livros do que sou capaz de ler, uma velinha cheirosa perto da televisão, incenso? Não me recordo o nome. E um copo com sal grosso e água atrás da porta.

— Por que sumiu? Já estou aqui faz três meses e não tive um sinal seu. – Ela me guia até o sofá.

— Alguns problemas em casa... 

— Mora com seu pai? – Antes que eu me sentasse no sofá, ela me puxa para a cozinha, onde percebo que ela estava preparando alguma bebida.

— Não, e é sobre isso que quero conversar contigo.

— Pode falar. – Ela volta a preparar o que parece um chá.

— Não o vejo em lugar algum.

— Se não me engano ele está sempre dentro dos escritórios, na verdade ele some do nada, de acordo com meu pai.

— Que escritórios?

— É, aquele negócio de robótica... qual o nome...? – Ela fica pensativa e estala os dedos animada ao se lembrar – Afton Robotics! Isso, esse lugar ainda está em desenvolvimento, mas logo estará público, eu acho, ainda tá em organização ou construção, nem funcionários ainda, mas soube que os animatrônicos já estão lá. 
Mas por que quer saber disso? Por que não sabe onde seu pai está, na verdade?

1983: O início - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐀𝐟𝐭𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora