62. A Natureza Imperfeita do Amor

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Gente fiquei escrevendo esse capítulo o dia todooo com exatas 8.822 palavras! Boa sorte com essa bíblia kkkk

Seok-Jin se dirigiu a saída do salão casualmente, como quem não quer nada. Ele sorriu para o anunciante ao passar por ele, com um aceno de cabeça falou:

- Infelizmente não me sinto muito disposto - colocou a mão por sobre o ventre, acariciado o local. - Então vou me retirar cedo, mas muito obrigado pela hospitalidade.

O servo ômega sorriu, erguendo o olhar da barriga do nobre para seus olhos, e sorriu. Havia sido pego.

- A saúde de um filhote é mais importante do que relações sociais, para nós ômegas. Tenha um bom descanso, excelência - ele se curvou e o Kim se retirou imediatamente.

Ele esperou que o servo desse as costas para a porta, e então virou na direção oposta da saída. Seguindo para o centro do castelo. Havia recebido as instruções, e já havia conversado tempo o suficiente com algumas servas e nobres que viviam na corte para recolher mais algumas informações.

Haviam passagens que os criados usavam, passagens essas que eram marcadas por quadros com pinturas muito especificas. Na lateral esquerda do castelo, o muro era rodeado por um rio que cortava a propriedade. Esse rio desaguava em uma cachoeira que ficava cerca de cinco quilômetros do castelo - esse fato, Seok havia adquirido sozinho, ao fazer uma ronda pelo terreno um dia antes.

Se alguma coisa desse errado, ele pularia pela janela mais próxima e usaria o rio como escape de emergência.

O espião se esgueirava pelas sombras dos corredores, conseguiu passar despercebido por dois soldados e um grupo de servos apresados com bandejas lotadas de aperitivos que seriam servidos ao decorrer do baile.

Seguiu seu caminho, estava cem porcento concentrado na tarefa de não ser pego. De chegar ao objetivo. Tanto que ignorava a frequente sensação de desconforto que tinha, quando algo parece prestes a dar errado. Muitas vezes, era apenas sua mente ansiosa pregando peças.

Quando estava quase chegando ao salão norte, onde o escritório era localizado, Seok praguejou ao ver um guardar despontar no corredor. Apressado ele olhou em volta, era um corredor escuro e vazio, sem nenhum lugar para se esconder que não fosse um estreito buraco entre as pedras da parede. Provavelmente formado pelo tempo, onde as pedras da construção cederam e foram retiradas dali.

- Jesus, se vou continuar fazendo isso, preciso de uma dieta - reclamou ao tentar se enfiar no espaço apertado, e ao prender a respiração ele escorregou para dentro. Torcendo para que não ficasse entalado ali.

Foi como se as sombras o tivessem engolido, uma falha na arquitetura que passava despercebida durante a noite e que deveria ser muito provavelmente ignorada durante o dia. Só de olhar aquele lugar, dava-se para saber que Tae-hyung não se preocupava com as condições decadentes da moradia.

O moreno reprimiu seus feromônios, quando o soldado passou marchando bem ao seu lado. Ele escutou o som do aço ranger conforme o homem se afastava. Contou até dez - dez passos - e saiu, silencioso. Respirando profundamente para recuperar o ar. Porém seu alivio não durou muito, já que um voz forte o fez ter um sobressalto.

- Ei, você! O que faz aqui? - era o soldado.

Sem se virar, Seok já ergueu as mãos em rendição. Pensava em alguma boa desculpa para estar perambulando pelo castelo. Talvez dar uma de ômega inocente que se perdeu funcionasse. Quase sempre funcionava, o problema era que isso chegasse a Tae-hyung.

𝘘𝘜𝘌𝘌𝘕𝘚 & 𝘒𝘐𝘕𝘎𝘚▪︎jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora