Capítulo 11- A Outra Catherine.

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Catherine ainda estava naquele quarto de decoração simples e aconchegante, a garota enrolou o quanto pôde para não precisar descer, mas  Eleonor insistira que ela deveria participar da ceia de Natal

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Catherine ainda estava naquele quarto de decoração simples e aconchegante, a garota enrolou o quanto pôde para não precisar descer, mas  Eleonor insistira que ela deveria participar da ceia de Natal. Ela achava que seria uma péssima ideia, ficar ali com todas aquelas pessoas tão familiares, mas tão distantes do que ela tinha como família e passar pelo desastre que sempre era ter de lidar com olhares assustados, os pensamentos confusos e as explicações que sempre pediam. Catherine não queria precisar conversar com aquela mulher, não por não gostar dela, afinal nem a conhecia direito, mas sua semelhança com sua mãe fazia com que ela relembrasse todos os momentos mais felizes e os mais tristes em que vivera com Eleonor Clark. Era triste pensar na falta que ela fazia e estar ali, parecia que Riddle havia sido jogada dentro de uma máquina de tortura feita sob medida para ela.

(...)

Ao descer as escadas, ela se deparou com um grupo de pessoas sentadas no sofá. O lugar era bonito e aconchegante como o restante da casa, lembrando vagamente a comunal da Grifinória. Uma lareira grande aquecia o local, e um sofá enorme marrom com um conjunto de poltronas preenchia a sala, assim como uma mesinha de centro de madeira que possuía alguns biscoitos e leite.

Um garoto de pele amarronzada levantou o pescoço com curiosidade ao vê-la, ele possuía olhos verdes e usava óculos redondos, assim como o homem que estava ao seu lado.

"Harry e James", Catherine pensou.

– Olá! – a mulher ruiva que acompanhava o rapaz e o marido simpática. – Como se chama?

– Está é Catherine... ela só está de passagem!– Sirius disse ao longe. – Disse a Eleonor que não era uma boa ideia, mas você sabe como ela é...

– Eu disse a mesma coisa...– Catherine disse. – Mas aparentemente minha opinião não vale muito.

– Deveria comer alguma coisa pelo menos...– Eleonor insistiu. – E sim, Sirius eu acho que é uma ideia formidável!

Catherine e Sirius se entreolharam sérios e  balançaram a cabeça em negativa. Eleonor se aproximou da garota e acariciou os ombros dela, deixando-a sem graça.

– Olha... eu agradeço de verdade, mas acho que realmente não é uma ideia boa.– Catherine disse. Ela sabia exatamente o que a mulher queria fazer, dar um natal a ela, mas a garota não precisava da pena dela e não adiantaria em nada fingir por uma noite que estava em família.

– Seu amigo ainda não se recuperou completamente...– Eleonor tentou se justificar, mas Edward parecia confortável sentado em uma das poltronas enquanto comia biscoitos caseiros em formato de árvore de natal, com um sorriso bobo no rosto.

Naquele momento a porta se abriu,, e um homem no qual ela julgou ser Remus apareceu acompanhado de sua esposa, Tonks – que possuía cabelos castanhos e usava roupas de frio pesadas– e seus dois filhos que pareciam ter por volta de seus dois anos. Catherine estranhou vê-la vestida tão formalmente e ter uma aparência mais séria, já que isso totalmente contra o que ela estava acostumada. Não que Tonks não fosse uma mulher séria, mas no geral, ela possuía uma aparência mais divertida, sempre com o cabelo em cores chamativas e roupas mais modernas.

LIVRO 2- Dangerous Reality And The Darkside  | Fred Weasley {Concluído}Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt