A morte

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    Constância está determinada a tirar Augusto do seu caminho para proteger seu filho, é fato que ele fará uma busca no hotel e isso não poderia acontecer, Romano seria visto e consequentemente seria levado ao presidio, ela também seria presa por esconder um foragido da polícia e perderia tudo o que tem. No porão no hotel ela encontrou Freed sozinho caçando ratos com uma varinha pontiaguda que ele usa como lança, vestido de farrapos o homem tortuosos se contorcia correndo de um lado para o outro em busca do rato.

- Freed, venha aqui. Disse Constância no alto da escada.

  Freed foi até ela e ambos saíram do porão e em poucos minutos se viram na cabine dela no hotel, lá dentro dona Edna já o aguardava como um cão aguarda seu dono, sentada na poltrona de visitas em frente a mesa. Pediu para que Freed se senta-se enquanto ela se dirigia ao seu acento primordial na cadeira de couro.

- meus amigos, o hotel está em crise, este é o pior inverno que o hotel Paraiso já se deparou, não há cliente a dias e os boatos maldoso não param de voar de boa em boca na cidade, estamos praticamente na lama.

- O que faremos?. Perguntou Edna já imaginando a resposta.

- Terei que demitir vocês, não posso mantê-los aqui, não nas condições financeira em que me encontro. Constância fala com um pesar no coração, mais é preciso que o hotel fique vazio para que o plano dela dê certo.

- eu não tenho pra onde ir, esse lugar é a minha casa, não me importo em ficar sem receber, somos amigas Constância. Edna pega na mão da sua patroa que está posta sobre a mesa.

- eu...eu...eu nunca ganhei na...nada...shiff...mesmo. Freed com sua gagueira e baba faz Constância reprimi-lo.

- eu me refiro a senhora Edna, você é um pobre coitado que catei na rua, morar neste hotel já é uma dadiva para você, obrigada dona Edna mas se é minha amiga, peço que deixe o hotel, pelo menos por uns dias.

   Constância insistiu a melhor amiga para que partisse e assim se fez, Edna pegou suas coisas e regressou para o centro da cidade, Freed por sua vez continuou no Hotel porém ele receberá uma missão especial, ele terá que descobrir quem é a hospede Aurora, o que faz na cidade e como chegou, tinha saber de tudo sobre a moça. Constância partiu para o centro ainda no entardecer, perdia em seus pensamentos bolando algo para acabar de vez com o policial xereta, mas em tudo o que pensa é em seu filho, no seu amado Romano e pensar nele é o mesmo que se permitir ter medo, deixar que o frio tome sua espinha e arrepie os cabelos da sua nuca. Chegando no Bairro nobre na cidade Constância se depara com Apolo saindo da casa de Jennifer, ver ele ali com a repórter mexeu com toda a sua fúria interior pois ela havia esquecido por um tempo que um dos seus hospedes é o policial Apolo e saber que ele está de conluio com a repórter a deixa com os nervos a flor da pele. Dentro do taxi ela fica por uns minutos pensando em uma estratégia pois os dois juntos pode ser um perigo mas também pode ser útil para derrubar Augusto de vez, após pagar o taxista ela se dirige até a porta da casa e toca a campainha.

- senhora Jennifer. Gritou delicadamente e como resposta a porta se abre.

- Dona Constância? Quanta surpresa em ver você bater em minha porta.

- gostaria de que me cedesse um pouco do seu tempo, precisamos conversar.

  Jennifer não podia esconder sua face de duvida pois Constância e ela nunca se deram bem desde a prisão De Romano, ela nunca aceitou os pedidos de perdão de Jennifer mesmo ela tendo feito o que era certo. Cordialmente ela permite que Constância entre em sua casa e se deleite de seu sofá, oferece a vista um pouco de chá mas ela recusa indo diretamente ao ponto.

- Soube que perdeu seu cargo no jornal, os homens são cruéis mas os gays são piores, gostam de ver o sofrimento no rosto das mulheres, isso os deixa imponentes. Constância cruza suas pernas e os dedos entrelaçam uns nos outros.

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⏰ Last updated: Jul 29, 2023 ⏰

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Vermelho ViolaçãoWhere stories live. Discover now