Capítulo 20 - Um Passo Atrás

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Olá, meus chuchus! Como estão?

Espero que dispostos a chorar um pouquinho :)

Aliás, capítulo dedicado a @autoradoidae <3 essa coisinha mais linda que me pediu a música desse capítulo.

(Logo, todo e qualquer dano psicológico causado pela escolha da trilha sonora deve ser cobrado dela. Eu ia pegar mais leve kkkkkk)

Vamos para o capítulo.

Boa leitura!

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Restart is not exactly what I planned out
But I guess is my best, last bet
So what if we pink promise to swallow our pride
And just for this time, we walk one step back?

- Faixa 10: One Step Back
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No aeroporto, Bonnibel permaneceu em seu costumeiro silêncio absorto. E assim permaneceu até que um funcionário trouxesse um dos carros de Marceline e elas estivessem em seu interior.

Assim que ela fechou a porta do carro e tirou o bloqueador de ruídos, ela colocou seus olhos nos grandes prédios nova-iorquinos e um sorriso se abriu em seu rosto.

- Tem tanto tempo que não volto aqui - disse ela, se mexendo no banco, animada.

- Sabe, eu venho muito aqui, por conta do trabalho. Mas acho que nunca consegui aproveitar a cidade direito.

- Você nunca vem pra cá só curtir um tempo, umas mini férias? Tem tanta coisa pra fazer em Nova York!

Marceline cobriu a boca com uma mão, tentando disfarçar um sorriso. Olhou de canto para Bonnibel e então voltou a encarar a rua, torcendo para que a outra mulher percebesse sozinha.

Bonnibel ficou a encarando com uma expressão confusa por alguns momentos. Então, lentamente, suas sobrancelhas se moveram de uma confusão franzida para o arquear da compreensão.

- Ah. É, você deve odiar essa cidade.

- Nah, não a cidade inteira. Só a New York University.

Pelo menos, Bonnibel ainda ria do seu senso de humor um pouco mórbido.

- Eu não teria escrito sua biografia se não tivesse feito faculdade, sabia? Seu gerente de marketing é um boçal, ele não me contrataria se eu não tivesse um currículo todo perfeitinho.

- Hm - Marceline ficou em silêncio por um momento, e então deu de ombros. - É, eu não iria querer isso escrito por outra pessoa, e você tem um bom ponto.

- Eu sempre tenho - retrucou ela, com um sorriso vitorioso.

Marceline revirou os olhos, para em seguida apertar os lábios um contra o outro, suprimindo um sorriso.

Em alguns minutos, as duas chegaram ao hotel reservado por Marceline. Suas malas foram levadas, elas fizeram o check-in e subiram em direção ao quarto. Uma vez dentro do cômodo, Bonnibel abriu as grandes cortinas, sorrindo para a vista privilegiada da suíte localizada quase no último andar do hotel.

Marceline parou um pouco atrás dela, também observando a cidade. Ela disse aquilo para Bonnibel em um tom de piada, mas havia um pontinho de verdade: ela não gostava muito de Nova York. A vista da cidade sempre vinha com o abraço do luto mal resolvido que Marceline vivia pelas coisas que não tinha vivido com Bonnibel.

Mas, agora, se via observando a movimentação incessante da cidade, toda aquela promessa de coisas diferentes, oportunidades, sempre algo novo para se fazer.

Depois da Meia-Noite (Bubbline AU)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora