Apenas por Conveniência

12

*Tobirama On*

Confesso que fiquei satisfeito ao ver o estado de Madara assim que ele chegou na sala de Hashirama. Não que gostasse que eles ficassem brigando, eu não estava nem aí para Madara obviamente, mas aquilo não deixaria Yuzuki feliz, tudo que ela queria era se dar bem com o irmão. Fiquei preocupado também, no que Madara estava pensando para ficar arrumando briga com Yuzuki? Ela não me contava, mas eu sabia que ele queria algo. Infelizmente tive que esperar até a noite para voltar para casa, e assim que cheguei levei um susto ao ver a mulher parada na entrada, ela ao menos se moveu quando eu entrei e fechei a porta.

— Yuzuki? — A chamei e então seus olhos negros como o breu se voltaram para mim, e ela piscou como se voltasse a realidade. — Por que está parada ai feito uma estátua? — Ela cerrou as sobrancelhas e balançou a cabeça.

— Estava te esperando. — Ergui as sobrancelhas, um pouco confuso, mas quando ela se aproximou para me beijar aceitei de bom grado.

— Você está bem? Fiquei sabendo que Madara veio aqui mais cedo e que vocês brigaram.

— Estou bem querido. — Ela voltou a me beijar, não era estranho que ela me recebesse com um beijo a essa altura do campeonato, mas me chamar com um apelido?

— Tem certeza? — Ela suspirou, parecendo impaciente e me puxou em direção a sala, nos tirando da entrada da casa, fiquei completamente sem reação quando ela me jogou em direção ao sofá, me fazendo cair sentado e subiu no meu colo. Aquilo sem dúvidas era um jeito muito diferente de me cumprimentar. Não que não fizéssemos nada do tipo nesse um ano de casamento, mas assim do nada? — Yuzuki você está um pouco estran- — Ela mordeu meu lábio inferior enquanto encaixava seu quadril no meu, a mulher resmungou enquanto tentava tirar minha armadura, que estava impedido que nossas partes de baixo se aproximassem.

— Tira isso, por favor. — Ela disse manhosa, perto do meu ouvido, por Kami eu sentia que estava prestes a ter todos os tipos diferentes de avc's possíveis.

Yuzuki nunca tinha agido daquele jeito...tão...necessitada? Era essa a palavra? Tanto faz...eu já estava animado e não conseguia pensar muito em algo que não fosse a mulher em cima do meu colo. E eu simplesmente perdi a função de todos meus neurônios, então só fiz o que ela pediu, e quando ela rebolou em cima de mim e atacou meu pescoço eu senti como se estivesse nas nuvens. Ela tirava minha roupa com certa pressa e eu apenas a ajudava a fazer aquilo, e depois veio a melhor parte, quando ela começou a tirar a própria roupa, apesar de naquele um ano já termos dado uns bons amassos nunca havíamos chegado naquele ponto, eu nunca tinha a visto completamente nua. Eu realmente achava que diferente dos outros homens eu nunca cairia totalmente nos encantos de uma mulher, como se eu fosse tão diferente deles, tão centrado e inabalável. Mas quando nossa relação começou a avançar, aos poucos, eu me via cada vez mais clamando para que Yuzuki finalmente se entregasse por completo, sentindo que cada vez mais estava difícil de me controlar. Droga eu queria muito aquilo. Eu queria muito ela. Acho que no final das contas eu era igual a todos os outros homens, sem nenhum controle nesse tipo de situação. Então como sempre me deixei levar pelo ritmo dela, mas hoje estava além de tudo o que já havíamos experimentado juntos antes. O que no começo me deixou animado, até demais já que havia esquecido completamente de tudo, Yuzuki não era daquele jeito então obviamente tinha algo errado. Não sei como, mas juntei forças para segurar o quadril dela e a parar enquanto ela esfregava nossas intimidades, já completamente desnudas.

— Yuzuki...antes disso acho que deveríamos- — Os olhos negros encararam os meus, ela parecia em êxtase, como se nem estivesse...ali.

— Por favor, eu quero tanto você. — Ela disse, mais uma vez toda manhosa, mas eu já estava totalmente disperso para me deixar levar por seu pedido, eu queria acreditar que aquele meu pensamento não fosse possível, mas só tinha um jeito de confirmar.