twenty six

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Não existe palavras no nosso dicionário que possam descrever Rintarou Suna pelado por cima de mim. Minha nossa. Incrível. Majestoso. Todos os mínimos detalhes de seu corpo combinam perfeitamente. Ele é lindo. Grande. Nossa.

- Acho que este é meu último dia na terra. - falei um pouco brincalhona para diminuir um pouco do meu desespero. Esse homem é irreal.

- Vou me certificar de que seja o melhor de todos. - respondeu no mesmo tom enquanto beijava meu pescoço e seu rosto ia descendo por minha clavícula.

Não sei se vou aguentar continuar nesse estado, pois apenas com seus toques e beijos já estou chegando ao limite. É um turbilhão de sensações que vão até meus dedinhos dos pés.

Rin parou os beijos ao chegar na região do meu abdômen. Ele suspirou fundo como se estivesse em uma situação semelhante a minha, quase lá. Perdido. Olhou para cima encontrando meus olhos e pude ver o que provavelmente ele enxergou nos meus, anseio. Do tipo que enlouquece. Do tipo que não dá para ignorar as vozes gritantes na cabeça.

- Eu queria muito te foder na banheira do seu quarto, na pia e em todos os lugares que suportem o peso de dois humanos. - iniciou com a voz rouca de desejo, seus olhos brilham tanto que tenho certeza que acabamos com as preliminares que mal começaram. - Você me deixa maluco, [Nome]. - me ergueu em suas pernas em um movimento muito rápido. Agora estava sentada em seu colo. E nossa.

Pele com pele. Sentindo sua ereção logo abaixo em meu ponto mais sensível. Nem preciso de muito para chegar ao melhor ápice da minha vida. Estou no limite. Posso desfalecer a qualquer instante.

Rin segurou em meu quadril e posicionou seu membro no meio das minhas coxas com a ponta entrando lentamente. Um ato de tortura que já  devia esperar, pois me parece que ele gosta desse tipo de brincadeira.

- Caralho! - gritei quando rin empurrou tão forte dentro de mim que senti tocar meu coração, o que é certamente impossível. Foi súbito e eu quase enlouqueci no instante. O belo homem a minha frente ficou imóvel, me olhando como se esperasse algum tipo de autorização. - o que foi? - perguntei em um suspiro torturante, ter ele dentro de mim sem estar em movimento constante me deixa doente. Maluca. Pirada.

Foi quando ele iniciou os movimentos graduais com um sorriso no rosto enquanto seus olhos se fechavam lentamente com o prazer. Coisa linda de se observar. Movimentos que só aumentavam a cada segundo que se passava, deixando ambos em um estado de êxtase absurdo. Surreal.

Nunca ouvi gemidos masculinos na minha vida, juro, nunca mesmo. Kei era como uma pedra, só ficava lá e não fazia nenhum som. Mas Rin, minha nossa, isso poderia facilmente se tornar aquele tipo de melodia de época. É lindo.

Não vou mentir, desde o momento em que tive meu primeiro diálogo com Suna, venho me imaginando nessa exata posição. Ele sempre parecia irritante demais e ouvir garotas dizendo que ele era mil maravilhas na cama me deixava de cara. Nunca achei que ele seria tão bom assim.

Uma de suas mãos aperta muito forte minha bunda para ajudar nos movimentos, enquanto a outra está completamente enrolada em meus fios de cabelo suados e soltos. Está uma bagunça. O som dos corpos   chocando-se um no outro. O calor. O prazer quase absurdo demais para aguentar.

- [Nome]... - puta que pariu, ele gemeu meu nome baixinho em meu ouvido. Desmaiei. Acordei. Desmaiei denovo.

Acelerou os movimentos quando me encolhi em seu corpo por simplesmente não aguentar algo assim, ele é cruel. Sua voz. Seu corpo. Ele inteiro.

- Rin... - escapou quando ele estocou mais forte e mais fundo. Seus olhos em mim. A boca perto da minha. Em segundos estávamos nos beijando enquanto o orgasmo me alcançava. O sofá se mexia muito e por um momento senti pena por não haver nenhuma capa nele.

Não está sendo a tranza mais incomum da minha vida, mas com certeza é a melhor e mais intensa. Só por ser com Rin já é um ponto positivo pra caralho.

- Caralho. - ele puxou meu cabelo para trás deixando minha cabeça um pouco inclinada e senti que esse era seu ápice e não demorei muito para o alcançar-lo.

Derreti em seus braços e ele dentro de mim. Mágico e assustador por perceber que não teve a famosa camisinha nos separando, mas isso dá para resolver. Caímos no sofá, eu por cima dele e ele me abraçando tão forte que não consegui me mexer.

- Isso foi do caralho, [Nome]... - meu nome saiu arrastado com uma longa respiração. Levantei meu rosto de seu peito para o olhar e ver sua expressão. Analisar bem. Quero ter certeza que isso foi tão bom quanto ele fez parecer.

- Realmente. - respondi sorrindo ao colocar um pequeno fio de seu cabelo que estava em seu rosto totalmente suado atrás de sua orelha. Ele fechou os olhos como se quisesse apreciar o toque e fez um som muito fofo. Som esse que quase morri ao escutar. - Porra, eu quero te beijar até minha boca ficar dormente, seu filho da puta gostoso do caralho! - falei segurando seu rosto e ele abriu os olhos para me olhar um pouco assustado, seguido de um riso sincero demais. Ele é tão incrivelmente desenhado.

E nos beijamos, tão intensamente que achei que iria morrer. Esse homem quase sugou minha alma e me sinto muito bem com isso, tirando a parte que estou com os lábios roxos e recuperando o ar como se estivesse morrendo. Foi o que eu pedi.

- Precisamos de uma pausa para tomar banho e comer, tudo bem? - perguntou se levantando totalmente despido e perdi o ar que nem recuperei direito. Ele quer mais? Pausa? Minha nossa.

- Acho uma boa. - concordei pegando minha roupa do chão e a vestindo em segundos pois é fácil demais para colocar, em seguida subimos as escadas juntos e tomamos a ducha mais gostosa do mundo.

Não teve sexo. Mas teve beijo, dedo e muitos gemidos abafados pelo box. No final do banho minhas pernas tremiam e eu não sabia se iria aguentar o resto da tarde com esse homem, me fiz de doida e fui até meu quarto me vestir.

- Nossa. - suspirei ao fechar a porta atrás de mim, minha intimidade pulsando pelo recente orgasmo. Meu corpo me traindo e pedindo por muito mais mesmo sabendo que nem aguenta. - Calma. - respirei fundo mais uma vez e me vesti para poder descer e almoçar totalmente fora do horário.

Passar o resto do dia com Rin dentro de mim nem vai ser tão ruim assim, cansativo.

𝐌𝐎𝐑𝐄 𝐓𝐇𝐀𝐍 𝐓𝐇𝐈𝐒, suna rintarouWhere stories live. Discover now