O príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...
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Rebecca e Lumine estavam no avião. Rebecca estava ouvindo música com fones de ouvido, enquanto Lumine folheava uma revista de moda.
— Becca, você viu a nova coleção daqui? Está perfeita! As estilistas se chamam Rajana e Anisa, parecem ser muito talentosas. — Lumine disse, tirando os fones de Rebecca.
— Eu vi! Mal posso esperar para comprar essas roupas! — responde Rebecca, empolgada.
De repente, uma voz pelo alto-falante anuncia:
— Atenção passageiros nos assentos 15 e 17, por favor, dirijam-se à cabine de comando.
— Somos nós, Lu. O que será que aconteceu? — Rebecca pergunta.
— Não sei, Becca. É melhor irmos conferir. — sugeriu ela.
As duas se levantam de seus assentos e vão em direção à cabine de comando.
— Com licença, vocês nos chamaram? — pergunta Rebecca.
— Vocês são Rebecca Tracy e Lumine Phem? — questiona o piloto.
— Sim! Precisam de algo? — responde Lumine.
— Preciso que vocês se retirem do avião. — disse o piloto.
— O quê? Como assim? — Lumine mostra uma expressão de contrariedade.
— Vocês representam um perigo para o avião. Seus níveis de Quantums estão muito altos, e vocês podem causar algum acidente. — explica o piloto.
— Isso não faz o menor sentido. Vocês deveriam ter nos avisado antes! — retruca Rebecca.
— Estamos atualmente sobrevoando o Distrito Blossom, e faltam apenas 3000 km para chegarmos ao Distrito BadLand. Vou pousar o avião e vocês deverão desembarcar. Foi uma ordem do meu superior. — diz o piloto.
— Tudo bem, como preferir. Lumine, vamos embora.
— Você está certa, Becca. Vamos sair daqui voando. — concordou Lumine.
As duas deixam a cabine e pegaram suas malas.
Um passageiro estava sentado atrás dos assentos delas, com um relevo em formato de arma escondido sob o casaco.
— Pois é, Becca. Eles são péssimos em fingir! — comentou Lumine.
— Você pegou todas as nossas bagagens? — questiona Rebecca.
— Claro, já peguei tudo. Agora vamos embora!
Lumine dirige-se à saída de emergência e, ao tentar abri-la, todos os passageiros se levantaram e apontaram armas para elas.
— Sério? Vocês realmente são péssimos em fingir! — ironizou Rebecca.
— Nós já sabemos que este avião está repleto de militares e vocês estão transportando pacotes clandestinos. — Rebecca dá uma piscada.
— Peguem elas!! — grita um militar, e todos partiram para cima delas.
— Cuidado com os tiros, Becca! — alerta Lumine.
As duas reagiram, desferindo socos em alguns militares, enquanto os demais mantinham suas armas apontadas para elas.
— Tenham cuidado onde atiram, ou vão acertar a estrutura do avião! — grita um soldado.
Os militares que estavam armados dispararam contra elas, mas Lumine consegue pegar uma pistola de um dos soldados e revida.
— Se vocês saírem ilesos disso, agradeçam por estarmos de bom humor! — grita Rebecca.
— Acho que vocês não vão querer destruir esses pacotes, não é? — Lumine sorri sarcasticamente.
— Droga, capturem-nas logo!
Rebecca e Lumine pegaram suas malas e as lançam na direção dos agressores.
— Chega, Lu. Vamos dar o fora daqui e levar esses pacotes. — decidiu Rebecca.
— Claro. Não quero estragar minhas unhas! — Lumine responde, fazendo um biquinho.
As duas agarram duas caixas de ferro e suas malas, e abrem a porta de emergência.
— Preparem-se para a turbulência! — diz Lumine ao abrir a porta, e ambas pulam.
Elas começaram a cair em alta velocidade, segurando várias malas.
— Que incômodo. Agora teremos que voar mesmo... — diz Lumine, fazendo um biquinho.
— Eles vão pagar por isso! — Rebecca diz com raiva.
Rebecca estende as mãos e dispara um feixe de energia roxo claro, que faz o avião explodir completamente.
— Não acha que exagerou, Becca? — questiona Lumine.
— Não, eles mereciam isso. Eu estava ouvindo o novo álbum do meu cantor favorito e, de repente, eles me atrapalham. Merecem uma lição mesmo! — responde Rebecca, e as duas riem.
— Você tem razão. Mas estamos nos aproximando do chão, e você sabe como cair rapidamente pode arruinar nossos cabelos... — comenta Lumine.
— Verdade... Não quero que minhas roupas saiam voando também! — concorda Rebecca.
As duas começam a voar, arrastando uma linha de malas atrás delas.
— Qual é a sua velocidade máxima, Becca? — perguntou Lumine.
— Mach 18, por quê? — respondeu Rebecca.
— Que tal batermos esse recorde? Se lembra das aulas de maratona? — sugere Lumine.
— Se é o que você diz, mas não me responsabilizo se alguma mala cair no chão... — avisa Rebecca.
As duas voam a altíssimas velocidades, deixando para trás apenas dois rastros que desapareciam num aos olhos das pessoas nas cidades.
— Então, este é o Distrito Blossom, o continente dos remédios... — observa Lumine.
— É lindo! Mal posso esperar para estudar as condições daqui... — disse Rebecca entusiasmada.
— Nesta velocidade, estaremos na cidade de Isohel em poucos minutos.
— Espero que lá não seja uma cidade suja... — comenta Rebecca.
— Becca, o que você acha que há dentro desses pacotes que pegamos? — Lumine pergunta, curiosa.
— Não sei... Talvez sejam experimentos científicos?
Elas atravessam um grande oceano.
— Oceano Insalubre. Suas águas são lindas! — Lumine diz, admirada.
— Olhe ali, Lu. Chegamos! — exclama Rebecca.
Elas avistam um grande continente.
— Distrito BadLand. Finalmente chegamos! — comemora Lumine.
— Sim, finalmente. A primeira coisa que faremos aqui é comprar roupas caras! — Rebecca diz com uma gargalhada.
— Agora você está falando a minha língua. — responde Lumine com um sorriso.
