Capítulo 33: "Mistério"

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O capítulo se inicia uma semana mais tarde, com Trois encolhido em um canto da mesma sala, visivelmente atormentado

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O capítulo se inicia uma semana mais tarde, com Trois encolhido em um canto da mesma sala, visivelmente atormentado.

— Saia daqui... SAIA DAQUI!!

Ele agarra a cabeça, perdendo-se em seu próprio tormento.

— Não aguento mais... alguém acabe com meu sofrimento, eu imploro!

Bux abre a porta da sala.

— Os dois já chegaram. Quando quiser, pode ir matá-los. — Bux fala com indiferença.

— Eu te odeio. — Trois lança um olhar carregado de ódio em direção a Bux.

— Muitos me odeiam, mas me agradecerão quando concluir meu plano. — Bux responde com uma frieza calculada.

Trois, desesperado, pega uma faca de cima da mesa.

— Chega! Já me cansei disso!

Ele tenta enfiar a faca em si mesmo, mas sua ação é rapidamente interrompida por um acontecimento surpreendente. A faca simplesmente desaparece.

— O que? Como assim?

— Você é esperto, Trois. Esperto o suficiente para saber que eu controlo aqui. — Bux diz com um sorriso malicioso.

Do outro lado do planeta, Lumine, Rebecca, Goma e Astrid percorrem as ruas da cidade, seguindo uma trilha de mistério.

— O último caso foi nessa casa.

Os quatro investigadores entram em uma casa abandonada, e Rebecca começa a explicar.

— Pelo que eu sei, um homem vinha até aqui comprar drogas, quando desapareceu.

Astrid estala os dedos e um vulto que imita o homem surge.

— É o homem que morreu! — Lumine aponta, reconhecendo-o.

O vulto reproduz as ações do homem original, recriando o momento do desaparecimento.

— Tenho dois pacotes aqui. É pegar ou largar — diz o vulto do homem.

Porém, uma presença aterrorizante surge quando o vulto de Bux faz sua aparição.

— Você não é nada... não passa de um rato fraco e inferior. — provoca Bux.

— O que disse? — O homem se irrita e saca uma arma.

Bux suspira, e os vultos se desfazem.

— É isso. Não consigo reproduzir nada que acontece depois.

Astrid estala os dedos novamente, fazendo os vultos desaparecerem.

— É aí que ele desaparece... — Rebecca diz, colocando o dedo no queixo.

— Mesmo se Bux fizesse algo a ele rapidamente, nós seríamos capazes de ver. — Goma acrescenta.

— Quanto mais investigamos, mais confusos ficamos. — Astrid conclui com um toque de frustração.

— Precisamos resolver tudo isso logo, antes que ele faça mais vítimas... — Lumine diz, enquanto examina o lugar.

Os quatro saem da casa abandonada, e começam a caminhar.

— Já está escurecendo, melhor voltarmos... — Astrid sugere.

Ao retornarem à casa de Astrid, Lumine e Rebecca se deparam com algo diferente.

— O que houve com a sua casa? Ela era gigante, e feita de madeira... — Lumine comenta, confusa.

— ...E agora é só uma casa de concreto pequena. — Rebecca completa.

Astrid, mantendo seu ar enigmático, responde com um sorriso:

— Não se deixem enganar, meninas.

Quando entram na casa, Lumine e Rebecca ficam ainda mais impressionadas:

— Por dentro... ela está idêntica...

— Essa casa é maior por dentro do que por fora, e está sempre mudando. Como isso acontece? é um segredinho!

— Incrível... Já viu algo assim, Becca? — Lumine comenta, admirada.

— Não... é a primeira vez! — Rebecca responde, surpreendida.

— Tenho que ir agora, até amanhã meninas!

— Não volte nunca mais! — Astrid diz, gargalhando.

Goma sai correndo, deixando as meninas com um misto de maravilha e mistério enquanto exploram a casa única de Astrid.

— Tenho quartos para vocês dormirem, meninas! — Astrid oferece.

— Obrigada, mas precisamos ir. Nossas malas estão no hotel. — Lumine agradece.

— Malas? Está falando dessas malas?

Com um estalar de dedos, as malas e pacotes das duas aparecem magicamente.

— Acho que nunca vou conseguir entender o poder dela. — Rebecca diz, admirada.

— Os quartos ficam no corredor à direita. Tenham uma boa noite!

Enquanto Astrid se retira para seu próprio quarto, Lumine e Rebecca se dão conta de algo.

— Lu, nós nos esquecemos completamente dos pacotes que pegamos do avião

— Tem razão... nem sequer abrimos eles ainda...

— Quer ver o que tem dentro dessas caixas?

— Melhor fazermos isso junto com os meninos... Que tal uma noite das meninas?

— É uma ótima ideia! — Rebecca diz, sorrindo.

Na sala de Trois, ele se ergue, ainda tremendo.

— Chega... preciso acabar com isso de uma vez.

Trois veste sua luva adornada com cristais amarelos.

— Eu não queria fazer isso... Mas não tenho escolha!

Ele sai do casebre onde estava e começa a caminhar, com um propósito em mente.

Enquanto isso, em algum lugar distante, Bux observa a cidade do topo de um edifício:

— Não me decepcione, Trois... Acabe com eles sem piedade alguma.

Bux, imperturbável, pula do prédio, desaparecendo no céu noturno.

Corruptible - Volume 1Where stories live. Discover now